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Explosão de carro-bomba mata 7 militares na Líbia

Pelo menos sete soldados foram mortos e outros 12 ficaram feridos na explosão em Benghazi

Pessoas observam local de explosão em Benghazi, em 17 de março de 2014, na Líbia (Abdullah Doma/AFP)

Pessoas observam local de explosão em Benghazi, em 17 de março de 2014, na Líbia (Abdullah Doma/AFP)

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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 17h14.

Benghazi - Pelo menos sete soldados foram mortos e outros 12 ficaram feridos na explosão de um carro-bomba perto de uma academia militar em Benghazi, no leste da Líbia, segundo o último balanço fornecido por fontes militares e médicas.

De acordo com o Centro Médico de Benghazi, "sete corpos chegaram ao hospital, e um número indeterminado de restos humanos, além de mais de doze feridos".

Uma fonte militar indicou que um carro-bomba que estava estacionado do lado de fora de uma academia militar explodiu na saída de soldados que haviam participado de uma cerimônia de apresentação dos recém-promovidos ao exército líbio.

Em um comunicado, o governo de transição condenou "um ato criminoso e terrorista" e decretou luto nacional de três dias a partir de terça-feira.

A região oriental da Líbia, em particular Benghazi, reduto da revolução que derrubou em 2011 o regime de Muammar Kadhafi, tem sido palco de uma onda de assassinatos de policiais e militares.

Em 22 de dezembro, um carro-bomba explodiu em um posto policial a 50 km de Benghazi, matando 13 pessoas.

As autoridades ainda não conseguiram identificar os autores destes ataques, que não foram reivindicados.

A situação política no país também é muito instável. O primeiro-ministro Ali Zeidan foi demitido depois de um voto de confiança no Parlamento, em 12 de março, o que ele descreveu como "decisão ilegal", denunciando "uma falsificação do voto e uma manobra" política.

Desde a nomeação de Zeidan em novembro de 2012, seu governo e o Congresso se acusam mutuamente pelos problemas.

Logo após a destituição de Zeidan, o ministro da Defesa Abdallah al-Theni foi nomeado para ocupar o cargo até a nomeação de um novo chefe de Governo, dentro de duas semanas.

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