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Explosão de bomba causa morte na China e polícia mata 4 suspeitos

Segundo agência oficial, as autoridades locais consideraram o episódio como um ataque terrorista

Bombeiros: supostos responsáveis pelo invadiram com um veículo as instalações do comitê do Partido Comunista da China (Zhong Xin/Reuters)

Bombeiros: supostos responsáveis pelo invadiram com um veículo as instalações do comitê do Partido Comunista da China (Zhong Xin/Reuters)

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EFE

Publicado em 28 de dezembro de 2016 às 14h22.

Pequim - Uma pessoa morreu e três ficaram feridas nesta quarta-feira pela explosão de uma bomba em um escritório do Partido Comunista na região de Xinjiang, no noroeste da China, incidente seguido pela morte dos quatro supostos agressores pela polícia.

As autoridades locais, citadas pela agência oficial "Xinhua", consideraram como ataque terrorista o episódio, que ocorreu às 16h50 (hora local; 6h50 em Brasília) no condado de Qaraqash, na região autônoma de Xinjiang.

Os supostos responsáveis pelo incidente invadiram com um veículo as instalações do comitê do Partido Comunista da China (PCCh) nesse condado e detonaram uma bomba, segundo "Xinhua".

A Polícia matou os quatro supostos responsáveis pelo ataque que, segundo a emissora de televisão oficial "CCTV", eram terroristas suicidas.

O comitê do PCCh de Xinjiang, que demorou muitas horas para informar sobre o ocorrido, afirmou em comunicado que a ordem social local continuava "estável", sem divulgar mais detalhes.

A região de Xinjiang, lar da minoria étnica muçulmana uigur, é um foco habitual de conflitos, que Pequim vincula a grupos separatistas como o Movimento do Turquestão Oriental (ETIM) influenciados por jihadistas de países vizinhos.

Grupos de uigures no exílio culpam a repressão que dizem sofrer por parte do regime comunista de uma violência que se estendeu a outras partes da China nos últimos anos. EFE

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