Expansão de Santo Antônio tem 65% do financiamento por BNDES
Restante do investimento será feito com recursos dos sócios e geração de caixa da própria usina
Da Redação
Publicado em 24 de setembro de 2013 às 14h14.
São Paulo - A ampliação da usina de Santo Antônio, com investimento estimado em 1,5 bilhão de reais, terá financiamento de 65 por cento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), disse nesta terça-feira o presidente do consórcio responsável pela obra, a Santo Antônio Energia, Eduardo de Melo Pinto.
O restante do investimento será feito com recursos dos sócios e geração de caixa da própria usina, disse o executivo. Os investimentos elevarão a potência da usina de 3.150 MW para 3.568 MW.
O consórcio instalará mais 6 turbinas na usina, que passará, a contar com um total de 50 máquinas. O investimento total, já considerando a ampliação, será de 17,5 bilhões de reais.
Cessão de energia
O presidente da Santo Antônio Energia disse que o grupo não descarta ir à Justiça para questionar a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que condicionou a autorização para ampliar a usina à cessão de lastro de 24,3 MW médios de garantia física para a usina vizinha, a de Jirau.
Os concessionários de Jirau argumentavam que seus planos de expansão poderiam ser limitados com um aumento da capacidade de Santo. As duas usinas estão instaladas no mesmo rio, o Madeira, em Rondônia.
"Entrar na Justiça é uma hipótese, mas é uma decisão que tem de ser tomada pelos acionistas", disse o executivo, ressaltando que a cessão da energia prejudicaria o retorno do investimento na expansão.
Segundo ele, o consórcio já encaminhou recurso administrativo à Aneel para tentar rever a decisão.
O consórcio Santo Antônio Energia é formado por Furnas, do sistema Eletrobras, com 39 por cento, Odebrecht Energia (18,6 por cento), Andrade Gutierrez (12,4 por cento), Caixa FIP Amazônia Energia (20 por cento) e Cemig, com 10 por cento.
São Paulo - A ampliação da usina de Santo Antônio, com investimento estimado em 1,5 bilhão de reais, terá financiamento de 65 por cento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES ), disse nesta terça-feira o presidente do consórcio responsável pela obra, a Santo Antônio Energia, Eduardo de Melo Pinto.
O restante do investimento será feito com recursos dos sócios e geração de caixa da própria usina, disse o executivo. Os investimentos elevarão a potência da usina de 3.150 MW para 3.568 MW.
O consórcio instalará mais 6 turbinas na usina, que passará, a contar com um total de 50 máquinas. O investimento total, já considerando a ampliação, será de 17,5 bilhões de reais.
Cessão de energia
O presidente da Santo Antônio Energia disse que o grupo não descarta ir à Justiça para questionar a decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que condicionou a autorização para ampliar a usina à cessão de lastro de 24,3 MW médios de garantia física para a usina vizinha, a de Jirau.
Os concessionários de Jirau argumentavam que seus planos de expansão poderiam ser limitados com um aumento da capacidade de Santo. As duas usinas estão instaladas no mesmo rio, o Madeira, em Rondônia.
"Entrar na Justiça é uma hipótese, mas é uma decisão que tem de ser tomada pelos acionistas", disse o executivo, ressaltando que a cessão da energia prejudicaria o retorno do investimento na expansão.
Segundo ele, o consórcio já encaminhou recurso administrativo à Aneel para tentar rever a decisão.
O consórcio Santo Antônio Energia é formado por Furnas, do sistema Eletrobras, com 39 por cento, Odebrecht Energia (18,6 por cento), Andrade Gutierrez (12,4 por cento), Caixa FIP Amazônia Energia (20 por cento) e Cemig, com 10 por cento.