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Exército ucraniano diz que 300 insurgentes morreram ontem

Milicianos pró-russos morreram em combates no sudeste da Ucrânia, segundo porta-voz da operação antiterrorista do governo de Kiev


	Separatistas pró-russos seguram projéteis enquanto se preparam para o combate em Seversk
 (Reuters/Shamil Zhumatov)

Separatistas pró-russos seguram projéteis enquanto se preparam para o combate em Seversk (Reuters/Shamil Zhumatov)

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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2014 às 07h33.

Kiev - Aproximadamente 300 milicianos pró-russos morreram nos combates de ontem no sudeste da Ucrânia, informou nesta sexta-feira o porta-voz da operação antiterrorista lançada pelo governo de Kiev, Vladislav Selezniov.

'Nos combates próximos das localidades de Yampol e Zakotnoye (na região de Donetsk) foram aniquilados cerca de 300 guerrilheiros', escreveu Selezniov em seu perfil do Facebook.

O porta-voz afirmou que sete efetivos das forças governamentais morreram e outros 30 ficaram feridos. Além disso, Selezniov acrescentou que os combates persistem na região.

A eficácia das operações, segundo o porta-voz, se deve 'às ações surpresa das forças ucranianas e à precisão do fogo de artilharia e dos bombardeios aéreos'.

As milícias pró-russas reconheceram ontem a retirada de seus combatentes de Yampol e Seversk, ao nordeste e ao leste de Slaviansk, seu principal ponto de resistência, depois que um grande destacamento de blindados do Exército ucraniano atacou suas posições.

'Temos muitas baixas e feridos', disse um porta-voz dos rebeldes para agências locais.

Segundo os insurgentes, participam da ofensiva das forças governamentais cerca de 20 tanques e 50 veículos blindados, além de dois batalhões de infantaria, aviões de assalto Su-25 e artilharia de grosso calibre.

O presidente da Rada Suprema (Parlamento) da Ucrânia, Alexander Turchinov, declarou hoje que o Ministério da Defesa o informou que as unidades 'praticamente fecharam a fronteira com a Rússia', de onde, segundo o governo de Kiev, os separatistas recebem reforços e armamento. EFE

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