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Exército sírio se prepara para intensificar ataque no sul de Damasco

O regime sírio tenta retomar o controle da região sul de Damasco e realiza bombardeios contra os jihadistas

Damasco: pelo menos 200 pessoas morreram na operação do regime sírio na região sul de Damasco (Omar Sanadiki/Reuters)

Damasco: pelo menos 200 pessoas morreram na operação do regime sírio na região sul de Damasco (Omar Sanadiki/Reuters)

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EFE

Publicado em 26 de abril de 2018 às 09h37.

Beirute - As forças governamentais sírias estão se preparando para intensificar sua ofensiva contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) no sul de Damasco, onde enviou reforços, informou nesta quinta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A fonte destacou que aviões de guerra bombardearam distintas partes do sul da capital, em mãos dos jihadistas como zonas do campo de refugiados palestinos de Al Yarmouk e os distritos de Al-Hajar al-Aswad, Al Qadam e Al Tadamun.

As autoridades sírias estão reorganizando suas fileiras para aumentar seu ataque contra o EI se finalmente não se chegar a um acordo entre ambas as partes para pacificar essas áreas.

Em paralelo, há conversas entre a Rússia e as forças governamentais sírias, por um lado, e representantes locais do sul de Damasco para que as facções rebeldes e islamitas que operam em áreas adjacentes às controladas pelo EI entreguem suas posições ao Exército nacional.

Segundo o Observatório, as tropas leais ao Governo de Damasco ameaçaram bombardear os bairros de Beit Sahem, Yalda e Babila, vizinhos ao campo de Al Yarmouk, se essas facções não cederem suas posições nas linhas de contato com as zonas dominadas pelo EI.

Há uma semana, as Forças Armadas iniciaram uma ofensiva contra as partes em poder do EI em Al Yarmouk e seus arredores.

Desde então, pelo menos 200 pessoas perderam a vida nos combates e pelos bombardeios e o lançamento de foguetes: 90 soldados governamentais, 52 membros do EI, 19 do Organismo de Libertação do Levante (a aliança da ex-filial da Al Qaeda), dez combatentes de outros grupos e 29 civis.

Em Al Yarmouk, as autoridades enfrentam também a Organização de Libertação do Levante, que controla um terço do campo.

 

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