Exército sírio mata 52 civis apesar da pressão internacional
Ao mesmo tempo, a Liga Árabe pediu o fim imediato da violência no país
Da Redação
Publicado em 7 de agosto de 2011 às 14h44.
DAMASCO (AFP) - Pelo menos 52 civis morreram neste domingo na Síria durante operações militares, 42 deles na cidade de Deir Ezzor (leste), tomada pelo Exército, afirmou o diretor da Liga Síria dos Direitos Humanos, Abdel Karim Rihaui, apesar dos protestos internacionais contra a repressão aos opositores pelo regime de Bashar al-Assad.
Ao mesmo tempo, a Liga Árabe pediu o fim imediato da violência no país.
Cada vez mais isolado no plano internacional, o regime sírio anunciou no sábado eleições legislativas "livres e transparentes" até o fim do ano. Mas Washington, Berlim e Paris estudam novas medidas contra Damasco e as monarquias do Golfo reclamaram o fim do "derramamento de sangue".
"Quarenta e dois civis morreram e mais de 100 ficaram feridos em Deir Ezzor pelos disparos das Forças Armadas e das forças de segurança durante operações militares, e pelo menos 10 civis morreram em Hule, perto de Homs", afirmou Rihaui.
"Milhares de pessoas fugiram desta cidade desde a manhã para Hasake, mais ao norte", completou.
Vinte e cinco tanques e outros veículos de transporte militar chegaram a Hula, cenário de operações militares, durante a manhã, segundo Rihaui.
Os Comitês de Coordenação Locais (LCC), que organizam as manifestações contra o regime, informaram em sua página no Facebook a morte de 42 civis em Deir Ezzor por disparos das forças de segurança".
"Franco-atiradores dos grupos de (o presidente sírio Bashar al) Assad estão nos telhados de vários edifícios de Deir Ezzor e disparam contra qualquer um que se movimente", afirmam.
O presidente sírio Bashar al-Assad afirmou neste domingo que o Estado tem a "obrigação" de atuar "contra os que estão fora da lei", que acusa de "aterrorizar a população", informou a agência oficial SANA.
"Atuar contra os que estão fora da lei, bloqueiam as ruas, fecham as cidades e aterrorizam a população é uma obrigação para o Estado, que deve defender a segurança e proteger a vida dos cidadãos", disse Asad.
"A Síria avança a passos firmes na via das reformas", declarou Assad durante um encontro com o ministro libanês das Relações Exteriores, Adnane Mansour, de acordo com a Sana.
DAMASCO (AFP) - Pelo menos 52 civis morreram neste domingo na Síria durante operações militares, 42 deles na cidade de Deir Ezzor (leste), tomada pelo Exército, afirmou o diretor da Liga Síria dos Direitos Humanos, Abdel Karim Rihaui, apesar dos protestos internacionais contra a repressão aos opositores pelo regime de Bashar al-Assad.
Ao mesmo tempo, a Liga Árabe pediu o fim imediato da violência no país.
Cada vez mais isolado no plano internacional, o regime sírio anunciou no sábado eleições legislativas "livres e transparentes" até o fim do ano. Mas Washington, Berlim e Paris estudam novas medidas contra Damasco e as monarquias do Golfo reclamaram o fim do "derramamento de sangue".
"Quarenta e dois civis morreram e mais de 100 ficaram feridos em Deir Ezzor pelos disparos das Forças Armadas e das forças de segurança durante operações militares, e pelo menos 10 civis morreram em Hule, perto de Homs", afirmou Rihaui.
"Milhares de pessoas fugiram desta cidade desde a manhã para Hasake, mais ao norte", completou.
Vinte e cinco tanques e outros veículos de transporte militar chegaram a Hula, cenário de operações militares, durante a manhã, segundo Rihaui.
Os Comitês de Coordenação Locais (LCC), que organizam as manifestações contra o regime, informaram em sua página no Facebook a morte de 42 civis em Deir Ezzor por disparos das forças de segurança".
"Franco-atiradores dos grupos de (o presidente sírio Bashar al) Assad estão nos telhados de vários edifícios de Deir Ezzor e disparam contra qualquer um que se movimente", afirmam.
O presidente sírio Bashar al-Assad afirmou neste domingo que o Estado tem a "obrigação" de atuar "contra os que estão fora da lei", que acusa de "aterrorizar a população", informou a agência oficial SANA.
"Atuar contra os que estão fora da lei, bloqueiam as ruas, fecham as cidades e aterrorizam a população é uma obrigação para o Estado, que deve defender a segurança e proteger a vida dos cidadãos", disse Asad.
"A Síria avança a passos firmes na via das reformas", declarou Assad durante um encontro com o ministro libanês das Relações Exteriores, Adnane Mansour, de acordo com a Sana.