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Exército sírio lança foguetes contra bairro de Damasco

A guerra na Síria já matou pelo menos 60 mil pessoas, de acordo com um balanço divulgado nos últimos dias pelas Nações Unidas

Vista de prédios danificados por mísseis, que segundo ativistas, foram lançados por jatos da força aérea leal ao presidente Basahar al-Assad (Kenan Al-Derani/Shaam News Network/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 5 de janeiro de 2013 às 16h21.

Beirute - O Exército sírio lançou neste sábado foguetes em um bairro da capital, Damasco, na tentativa de expulsar insurgentes que batalham para abrir caminho em direção à sede do poder do presidente Bashar al-Assad.

Enquanto persiste a luta que já matou 60 mil pessoas em 21 meses de guerra civil, o vice-ministro de Relações Exteriores da Síria , Faisal al-Makdad, visitava neste sábado o Irã, em busca de apoio do país, principal aliado regional de Assad.

De acordo com a agência de notícias iraniana Fars, Al-Makdad iria se encontrar com o presidente Mahmoud Ahmadinejad e outras autoridades do Irã.

As forças do governo sírio lançaram foguetes contra o distrito de Jobar, um enclave sunita próximo ao centro de Damasco, um dia depois de bombardear Daraya, subúrbio no leste e parte de conjunto de áreas sob controle dos rebeldes na periferia, disse o ativista Housam, na capital.

"O bombardeio começou nas primeiras horas da manhã, se intensificou depois das 11 horas e agora se tornou muito pesado. Ontem, foi em Daraya e, hoje, Jobar é o ponto mais quente em Damasco", afirmou ele por meio do Skype.

A guerra na Síria, o mais longo e mais mortífero dos conflitos que surgiram das revoltas populares nos países árabes nos últimos dois anos, já matou pelo menos 60 mil pessoas, de acordo com um balanço divulgado nos últimos dias pelas Nações Unidas.

O conflito opõe os rebeldes, principalmente egressos da maioria muçulmana sunita, contra Assad e seu círculo de poder, provenientes da minoria alauíta, uma ramificação do xiismo. A família Assad governa a Síria desde que o pai de Bashar tomou o poder em um golpe de Estado há 42 anos.


Segundo a agência de notícias estatal síria Sana, o jornalista Suheil al-Ali, da TV Addouniya (pró-governo), morreu em consequência de ferimentos sofridos em um ataque de terroristas - termo que a mídia estatal usa para se referir aos rebeldes.

A Síria foi, de longe, o país mais perigoso para os jornalistas no ano passado, com 28 mortes.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo ligado à oposição que monitora o conflito da Grã-Bretanha por meio de uma rede de ativistas no território sírio, informou que havia neste sábado combates e bombardeios perto de Damasco, na cidade de Deir al-Zoor, no leste, e perto do centro da cidade de Hama.

Rebeldes fizeram grandes avanços nos últimos seis meses, assumindo o contole de porções do território no norte e no leste e um leque de subúrbios nos arredores de Damasco. Seu domínio sobre essas regiões, no entanto, é limitado pelo poder aéreo das forças de Assad.

As forças de Assad ainda controlam a maior parte do sudoeste densamente povoado, ao redor da capital, a costa mediterrânea, a estrada principal norte-sul e bases militares em todo o país, de onde partem as aeronaves capazes de atacar as áreas controladas pelos insurgentes.

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Beirute - O Exército sírio lançou neste sábado foguetes em um bairro da capital, Damasco, na tentativa de expulsar insurgentes que batalham para abrir caminho em direção à sede do poder do presidente Bashar al-Assad.

Enquanto persiste a luta que já matou 60 mil pessoas em 21 meses de guerra civil, o vice-ministro de Relações Exteriores da Síria , Faisal al-Makdad, visitava neste sábado o Irã, em busca de apoio do país, principal aliado regional de Assad.

De acordo com a agência de notícias iraniana Fars, Al-Makdad iria se encontrar com o presidente Mahmoud Ahmadinejad e outras autoridades do Irã.

As forças do governo sírio lançaram foguetes contra o distrito de Jobar, um enclave sunita próximo ao centro de Damasco, um dia depois de bombardear Daraya, subúrbio no leste e parte de conjunto de áreas sob controle dos rebeldes na periferia, disse o ativista Housam, na capital.

"O bombardeio começou nas primeiras horas da manhã, se intensificou depois das 11 horas e agora se tornou muito pesado. Ontem, foi em Daraya e, hoje, Jobar é o ponto mais quente em Damasco", afirmou ele por meio do Skype.

A guerra na Síria, o mais longo e mais mortífero dos conflitos que surgiram das revoltas populares nos países árabes nos últimos dois anos, já matou pelo menos 60 mil pessoas, de acordo com um balanço divulgado nos últimos dias pelas Nações Unidas.

O conflito opõe os rebeldes, principalmente egressos da maioria muçulmana sunita, contra Assad e seu círculo de poder, provenientes da minoria alauíta, uma ramificação do xiismo. A família Assad governa a Síria desde que o pai de Bashar tomou o poder em um golpe de Estado há 42 anos.


Segundo a agência de notícias estatal síria Sana, o jornalista Suheil al-Ali, da TV Addouniya (pró-governo), morreu em consequência de ferimentos sofridos em um ataque de terroristas - termo que a mídia estatal usa para se referir aos rebeldes.

A Síria foi, de longe, o país mais perigoso para os jornalistas no ano passado, com 28 mortes.

O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, grupo ligado à oposição que monitora o conflito da Grã-Bretanha por meio de uma rede de ativistas no território sírio, informou que havia neste sábado combates e bombardeios perto de Damasco, na cidade de Deir al-Zoor, no leste, e perto do centro da cidade de Hama.

Rebeldes fizeram grandes avanços nos últimos seis meses, assumindo o contole de porções do território no norte e no leste e um leque de subúrbios nos arredores de Damasco. Seu domínio sobre essas regiões, no entanto, é limitado pelo poder aéreo das forças de Assad.

As forças de Assad ainda controlam a maior parte do sudoeste densamente povoado, ao redor da capital, a costa mediterrânea, a estrada principal norte-sul e bases militares em todo o país, de onde partem as aeronaves capazes de atacar as áreas controladas pelos insurgentes.

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