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Exército líbio dá apoio a operação rebelde contra islamitas

Autoridades de transição condenaram inicialmente a operação do general Khalifa Haftar, que havia sido acusado de realizar um golpe de Estado

O general reformado Khalifa Haftar discurando durante uma conferência na Síria (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2014 às 15h13.

Trípoli - O exército líbio anunciou nesta quarta-feira seu apoio à operação do general da reserva Khalifa Haftar em Benghazi (leste) contra os grupos terroristas, em referência aos insurgentes islamitas.

"O exército líbio apoia a operação 'Dignidade'" lançada por Khalifa Haftar em maio, indicou o porta-voz das forças armadas, coronel Ahmed Al-Mesmari.

"A partir de agora é mais uma operação do exército" regular, disse.

As autoridades de transição condenaram inicialmente a operação de Haftar, que havia sido acusado de realizar um golpe de Estado. Mas a eleição no fim de junho de um novo Parlamento, dominado pelos anti-islamitas, mudou a situação.

Este parlamento nomeou no fim de agosto um novo chefe do Estado-Maior, Abdel Razzak Nadhuri, que já era um dos comandantes da operação "Dignidade".

As autoridades de transição foram acusadas por milícias e deputados de ser excessivamente complacentes com o general Haftar, sobretudo depois de ter perdido o controle de Trípoli.

Uma coalizão de grupos armados, em particular islamitas e insurgentes da cidade de Misrata (leste de Trípoli), controla a capital desde o mês de agosto, após várias semanas de combate contra milícias pró-governamentais principalmente da cidade de Zenten (oeste).

As milícias da coalizão "Fajr Lybia" formaram um governo paralelo em Trípoli.

O governo de Abdullah al-Theni e o Parlamento reconhecidos pela comunidade internacional tiveram que se exilar no extremo leste do país, uma região controlada pelas forças de Haftar, para escapar da perseguição das milícias.

As forças do exército leal ao general rebelde lançaram nesta quarta-feira uma nova ofensiva contra Benghazi para tentar retomar esta cidade do leste líbio que caiu em junho nas mãos islamitas.

Ao menos doze pessoas morreram nestes combates, segundo um balanço provisório.

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"O exército líbio apoia a operação 'Dignidade'" lançada por Khalifa Haftar em maio, indicou o porta-voz das forças armadas, coronel Ahmed Al-Mesmari.

"A partir de agora é mais uma operação do exército" regular, disse.

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Este parlamento nomeou no fim de agosto um novo chefe do Estado-Maior, Abdel Razzak Nadhuri, que já era um dos comandantes da operação "Dignidade".

As autoridades de transição foram acusadas por milícias e deputados de ser excessivamente complacentes com o general Haftar, sobretudo depois de ter perdido o controle de Trípoli.

Uma coalizão de grupos armados, em particular islamitas e insurgentes da cidade de Misrata (leste de Trípoli), controla a capital desde o mês de agosto, após várias semanas de combate contra milícias pró-governamentais principalmente da cidade de Zenten (oeste).

As milícias da coalizão "Fajr Lybia" formaram um governo paralelo em Trípoli.

O governo de Abdullah al-Theni e o Parlamento reconhecidos pela comunidade internacional tiveram que se exilar no extremo leste do país, uma região controlada pelas forças de Haftar, para escapar da perseguição das milícias.

As forças do exército leal ao general rebelde lançaram nesta quarta-feira uma nova ofensiva contra Benghazi para tentar retomar esta cidade do leste líbio que caiu em junho nas mãos islamitas.

Ao menos doze pessoas morreram nestes combates, segundo um balanço provisório.

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