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Exército libanês cerca militantes islâmicos em mesquita

Soldados enfrentaram atiradores islâmicos sunitas em Sidon pelo segundo dia consecutivo após desentendimentos sectários sobre a guerra civil na vizinha Síria

Soldados do exército libanês durante confronto com atiradores islâmicos sunitas, apoiadores do clérigo radical Sheikh Ahmed al-Assir, em Abra, perto de Sidon, no Sul do Líbano (Sharif Karim/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2014 às 13h17.

Sidon - Soldados libaneses enfrentaram atiradores islâmicos sunitas na cidade de Sidon pelo segundo dia consecutivo nesta segunda-feira, em um dos mais mortais surtos de violência alimentada por desentendimentos sectários sobre a guerra civil na vizinha Síria.

Uma fonte de segurança libanesa disse que um cessar-fogo havia sido acordado entre os dois lados na segunda-feira à tarde e o som de tiros cessaram. O Exército permaneceu em suas posições ao redor do complexo da mesquita da cidade.

O Exército disse que 12 soldados foram mortos em confrontos que eclodiram no domingo, depois que as forças de segurança detiveram um seguidor do clérigo radical sunita Sheikh Ahmed al-Assir. Seus apoiadores reagiram abrindo fogo contra um posto de controle do Exército.

O Exército prometeu eliminar as forças de Assir, acusando-os de tentar mergulhar o Líbano em uma repetição de sua guerra civil de 1975 a 1990. O contágio do conflito sírio já resultou em combates mortais nas ruas da cidade de Trípoli, no norte do país, e em ataques com foguetes em Beirute e no vale do Beka.

Fontes das forças de segurança estimam o número de mortos do Exército em 17, com 65 feridos. Não foi possível verificar o número de vítimas entre os combatentes de Assir, embora as fontes de segurança acreditem que mais de 20 dos seus homens também foram mortos. Um deles disse que o próprio Assir foi ferido.

O comissário do Líbano para o tribunal militar, juiz Sakr Sakr, disse que Assir tinha sido convocado "para ser julgado, juntamente com 123 de seus seguidores, inclusive seu irmão e Fadil Shaker", um famoso cantor libanês que abandonou sua carreira para se juntar ao grupo ultraconservador de Assir.

Soldados cercaram a mesquita no leste de Sidon, onde as forças de Assir estavam baseadas. A mesquita foi fortemente danificada nas 24 horas de trocas ferozes de foguetes e tiros.

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Sidon - Soldados libaneses enfrentaram atiradores islâmicos sunitas na cidade de Sidon pelo segundo dia consecutivo nesta segunda-feira, em um dos mais mortais surtos de violência alimentada por desentendimentos sectários sobre a guerra civil na vizinha Síria.

Uma fonte de segurança libanesa disse que um cessar-fogo havia sido acordado entre os dois lados na segunda-feira à tarde e o som de tiros cessaram. O Exército permaneceu em suas posições ao redor do complexo da mesquita da cidade.

O Exército disse que 12 soldados foram mortos em confrontos que eclodiram no domingo, depois que as forças de segurança detiveram um seguidor do clérigo radical sunita Sheikh Ahmed al-Assir. Seus apoiadores reagiram abrindo fogo contra um posto de controle do Exército.

O Exército prometeu eliminar as forças de Assir, acusando-os de tentar mergulhar o Líbano em uma repetição de sua guerra civil de 1975 a 1990. O contágio do conflito sírio já resultou em combates mortais nas ruas da cidade de Trípoli, no norte do país, e em ataques com foguetes em Beirute e no vale do Beka.

Fontes das forças de segurança estimam o número de mortos do Exército em 17, com 65 feridos. Não foi possível verificar o número de vítimas entre os combatentes de Assir, embora as fontes de segurança acreditem que mais de 20 dos seus homens também foram mortos. Um deles disse que o próprio Assir foi ferido.

O comissário do Líbano para o tribunal militar, juiz Sakr Sakr, disse que Assir tinha sido convocado "para ser julgado, juntamente com 123 de seus seguidores, inclusive seu irmão e Fadil Shaker", um famoso cantor libanês que abandonou sua carreira para se juntar ao grupo ultraconservador de Assir.

Soldados cercaram a mesquita no leste de Sidon, onde as forças de Assir estavam baseadas. A mesquita foi fortemente danificada nas 24 horas de trocas ferozes de foguetes e tiros.

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