Exército libanês assume controle da cidade de Trípoli
Decisão foi tomada em reunião entre o presidente Michel Sleimane, o comandante-em-chefe do Exército, general Jean Kahwaji, e o primeiro-ministro Najib Mikati
Da Redação
Publicado em 2 de dezembro de 2013 às 19h37.
Trípoli (Líbano) - As autoridades libanesas decidiram nesta segunda-feira colocar a cidade de Trípoli sob controle do Exército por seis meses, para acalmar os surtos de violência entre sunitas e alauítas que deixaram 11 mortos em três dias.
A decisão foi tomada em uma reunião entre o presidente Michel Sleimane, o comandante-em-chefe do Exército, general Jean Kahwaji, e o primeiro-ministro Najib Mikati.
"Decidiu-se encarregar o Exército de tomar todas as medidas necessárias para restabelecer a segurança por um período de seis meses" em Trípoli, explicou Mikati em um comunicado.
O Exército também ficará encarregado de executar as ordens de detenção solicitadas pela Justiça.
Os militares anunciaram que "vão reforçar as medidas de segurança na cidade, intensificando as patrulhas e os controles com barreiras".
Trípoli é, com frequência, palco de confrontos, principalmente em dois bairros pobres do norte: Bab al-Tebaneh, um reduto sunita favorável à revolta contra o regime sírio, e Jabal Mohsen, de maioria alauíta e favorável ao presidente Bashar al-Assad.
A tensão começou a subir na quinta-feira quando bandeiras sírias foram exibidas em Jabal Mohsen. Em resposta, bandeiras dos rebeldes foram espalhadas em várias áreas.
A população de Trípoli é formada por 80% de sunitas e 11% de alauítas. As tensões entre as duas comunidades se agravaram com o conflito na Síria e, em agosto passado, um duplo atentado com carro-bomba deixou 45 mortos.
Desde sábado, 11 pessoas morreram em diferentes incidentes, a maioria vítima de franco-atiradores.
Trípoli (Líbano) - As autoridades libanesas decidiram nesta segunda-feira colocar a cidade de Trípoli sob controle do Exército por seis meses, para acalmar os surtos de violência entre sunitas e alauítas que deixaram 11 mortos em três dias.
A decisão foi tomada em uma reunião entre o presidente Michel Sleimane, o comandante-em-chefe do Exército, general Jean Kahwaji, e o primeiro-ministro Najib Mikati.
"Decidiu-se encarregar o Exército de tomar todas as medidas necessárias para restabelecer a segurança por um período de seis meses" em Trípoli, explicou Mikati em um comunicado.
O Exército também ficará encarregado de executar as ordens de detenção solicitadas pela Justiça.
Os militares anunciaram que "vão reforçar as medidas de segurança na cidade, intensificando as patrulhas e os controles com barreiras".
Trípoli é, com frequência, palco de confrontos, principalmente em dois bairros pobres do norte: Bab al-Tebaneh, um reduto sunita favorável à revolta contra o regime sírio, e Jabal Mohsen, de maioria alauíta e favorável ao presidente Bashar al-Assad.
A tensão começou a subir na quinta-feira quando bandeiras sírias foram exibidas em Jabal Mohsen. Em resposta, bandeiras dos rebeldes foram espalhadas em várias áreas.
A população de Trípoli é formada por 80% de sunitas e 11% de alauítas. As tensões entre as duas comunidades se agravaram com o conflito na Síria e, em agosto passado, um duplo atentado com carro-bomba deixou 45 mortos.
Desde sábado, 11 pessoas morreram em diferentes incidentes, a maioria vítima de franco-atiradores.