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Exército da Síria declara fim da trégua no país

Na nota, o Exército sírio explicou que tomou esta decisão após as mais de 300 violações do cessar-fogo por parte de "organizações terroristas armadas"

Soldados sírios: a trégua, iniciada no último dia 12 de setembro, expirou na última meia-noite (George Ourfalian/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2016 às 13h30.

 Beirute - O Comando Supremo das Forças Armadas da <a href="https://exame.com.br/topicos/siria"><strong>Síria </strong></a>declarou nesta segunda-feira o fim da trégua de uma semana no país, que expirou à 0h (horário local), em comunicado divulgado pela agência de notícias oficial "Sana".</p> 

Na nota, o Exército sírio explicou que tomou esta decisão após as mais de 300 violações do cessar-fogo por parte de "organizações terroristas armadas". Além disso, expressou sua "intenção e determinação de continuar com sua missão nacional de lutar contra o terrorismo para estabelecer a segurança e a estabilidade".

As Forças Armadas da Síria asseguraram ter respeitado o cessar-fogo, batizado de "regime de calma", por considerá-lo como uma oportunidade real de deter o derramamento de sangue. No entanto, acusaram os "grupos terroristas armados" de descumprir as cláusulas do acordo de trégua firmado com apoio de Estados Unidos e Rússia.

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"As organizações terroristas armadas se aproveitaram, mobilizaram seus terroristas e armas, além de terem se reagrupado para retomar seus ataques contra zonas residenciais, posições militares e preparar operações terroristas amplas, especialmente em Aleppo, Hamas e Al Quneitra", diz o texto.

O Exército da Síria afirmou que realizou "grandes esforços" para aplicar a trégua e que exerceu "maior grau de contenção" frente às violações, embora reconheceu que em alguns casos foi obrigado a respondê-las para silenciá-las.

A trégua, iniciada no último dia 12 de setembro, expirou na última meia-noite. Até agora, nenhuma das partes envolvidas no conflito tinha esclarecido se ela seria prolongada ou finalizada.

O porta-voz da opositora Comissão Suprema para as Negociações (CNS), Riad Agha, afirmou hoje à Agência Efe que correspondia a Rússia e aos EUA, que elaboraram o acordo, anunciar a sequência ou não do pacto.

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