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Exército da Nigéria mata 59 membros do Boko Haram em ataque

Fontes asseguraram que 59 dos 200 insurgentes que invadiram a cidade morreram perante a "superioridade de armas e táticas de guerra dos soldados"

O líder do Boko Haram, Abubakar Shekau: outros 30 terroristas ficaram feridos durante os enfrentamentos (AFP)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2014 às 15h58.

Nairóbi - Pelo menos 59 membros da milícia radical islâmica de Boko Haram morreram nesta segunda-feira quando o Exército nigeriano repeliu um ataque dos terroristas contra a cidade de Bama, no norte do país, onde os insurgentes pretendiam declarar um califado islâmico, informaram a imprensa local.

Fontes de segurança nigerianas, citadas pelo jornal local "The Punch", asseguraram que 59 dos 200 insurgentes que invadiram a cidade morreram perante a "superioridade de armas e táticas de guerra dos soldados".

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Além disso, acrescentaram, cerca de 30 terroristas ficaram feridos durante os enfrentamentos.

Bama é uma das maiores cidades do estado de Borno e se encontra perto da cidade de Gwoza, onde em 24 de agosto o grupo fundamentalista declarou um califado.

Segundo relataram alguns residentes que conseguiram fugir da zona, o grupo de insurgentes armados entrou hoje na cidade com veículos e motocicletas.

"Havia caos por todas partes. Escutávamos disparos ensurdecedores e depois nos inteiramos que mais de 200 terroristas de Boko Haram tentaram tomar a cidade", disse um testemunha ao jornal.

O Boko Haram tem seu reduto espiritual e sua base de operações em Borno, mas atua também nos estados vizinhos de Adamawa e Yobe, onde o governo nigeriano declarou o estado de emergência.

Desde que a Polícia acabou em 2009 com o então líder e fundador do Boko Haram, Mohammed Yousef, os radicais mantêm uma sangrenta campanha que se intensificou nos últimos meses.

Neste ano, o grupo islamita assassinou cerca de três mil pessoas e mais de 12 mil desde 2009, segundo os cálculos do governo.

Boko Haram, que significa em línguas locais "a educação não islâmica é pecado", luta por impor um califado islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristão no sul.

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