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Exército confirma execuções sumárias no Mali

Soldados e civis teriam sido mortos durante a ofensiva realizada pela rebelião tuaregue

Partidários de rebeldes tuaregues se chocam com as forças de segurança, em Bamako, 2 de fevereiro de 2012 (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 11h14.

Bamaco - O Exército malinês confirmou nesta segunda-feira as "execuções sumárias" de soldados e civis cometidas durante a ofensiva realizada pela rebelião tuaregue no dia 24 de janeiro contra a cidade de Aguelhok (nordeste).

"Aconteceram efetivamente execuções sumárias neste dia, pessoas foram degoladas, outras receberam simplesmente um tiro na cabeça", declarou à AFP o coronel Idrissa Traoré, comandante da Direção de Informação e Relações Públicas das Forças Armadas (Dirpa) do Mali.

Segundo ele, "civis" estavam entre as vítimas das execuções que, afirmou, só podem ter sido cometidas por integrantes da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI).

O ministro francês de Cooperação, Henri de Raincourt, entrevistado na manhã desta segunda-feira pela rádio RFI, denunciou as execuções extrajudiciais cometidas durante uma ofensiva contra Aguelhok. Na ocasião, de acordo com o ministro, 82 soldados foram executados.

Raincourt foi cauteloso ao falar sobre os responsáveis pelas execuções, mas ressaltou que "alguns afirmam que o método utilizado para os assassinatos é o mesmo utilizado pela Al-Qaeda".

Sobre o número de vítimas, o coronel Traoré disse não poder informar "o número exato", referindo-se a pelo menos 60 pessoas mortas no dia 24 de janeiro.

Um oficial que enterrou as vítimas executadas, contactado pela AFP, afirmou ter contado "97 soldados mortos" e ter visto "um campo (militar) totalmente devastado com veículos incendiados".

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Bamaco - O Exército malinês confirmou nesta segunda-feira as "execuções sumárias" de soldados e civis cometidas durante a ofensiva realizada pela rebelião tuaregue no dia 24 de janeiro contra a cidade de Aguelhok (nordeste).

"Aconteceram efetivamente execuções sumárias neste dia, pessoas foram degoladas, outras receberam simplesmente um tiro na cabeça", declarou à AFP o coronel Idrissa Traoré, comandante da Direção de Informação e Relações Públicas das Forças Armadas (Dirpa) do Mali.

Segundo ele, "civis" estavam entre as vítimas das execuções que, afirmou, só podem ter sido cometidas por integrantes da Al-Qaeda no Magreb Islâmico (AQMI).

O ministro francês de Cooperação, Henri de Raincourt, entrevistado na manhã desta segunda-feira pela rádio RFI, denunciou as execuções extrajudiciais cometidas durante uma ofensiva contra Aguelhok. Na ocasião, de acordo com o ministro, 82 soldados foram executados.

Raincourt foi cauteloso ao falar sobre os responsáveis pelas execuções, mas ressaltou que "alguns afirmam que o método utilizado para os assassinatos é o mesmo utilizado pela Al-Qaeda".

Sobre o número de vítimas, o coronel Traoré disse não poder informar "o número exato", referindo-se a pelo menos 60 pessoas mortas no dia 24 de janeiro.

Um oficial que enterrou as vítimas executadas, contactado pela AFP, afirmou ter contado "97 soldados mortos" e ter visto "um campo (militar) totalmente devastado com veículos incendiados".

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