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Exército colombiano mata chefe da segurança do líder das Farc

Ação que matou Alirio Rojas representa um avanço para o governo em sua guerra contra o grupo insurgente esquerdista que atua há décadas no país

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 4 de junho de 2011 às 17h42.

Bogotá - Soldados do Exército colombiano mataram o chefe da segurança do principal comandante da guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), em uma ação que representa um avanço para o governo em sua guerra contra o grupo insurgente esquerdista que atua há décadas no país, disseram autoridades neste sábado.

Alirio Rojas, conhecido como "O Avô", morreu na sexta-feira em um confronto com o Exército, três meses depois de as tropas terem matado o chefe anterior de segurança do comandante das Farc, Alfonso Cano.

Rojas morreu em Tolima, uma região emblemática para as guerrilhas por ter sido o local onde iniciou seu combate ao governo, em 1964. A localidade fica apenas 240 quilômetros a sudoeste da capital do país, Bogotá.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que tenta pacificar a Colômbia ao mesmo tempo em que mantém uma ofensiva contra os enclaves rebeldes, cumprimentou o Exército pelo "importante golpe" contra as Farc.

"Estamos atingindo sistematicamente o comando central das Farc", disse. "Eles nomeiam um líder, nós matamos o líder."

A Colômbia ainda combate grupos armados e novas gangues poderosas de criminosos custeados pelo tráfico de cocaína, mas a melhoria da segurança no país resultou em bilhões de dólares em investimentos, principalmente em petróleo e mineração.

Santos assumiu o poder em agosto e manteve a política repressiva de seu antecessor, Alvaro Uribe, contra os rebeldes de esquerda, gangues paramilitares e traficantes de drogas. Ele obteve logo no início do mandato uma vitória política e militar, no ano passado, com uma incursão que matou um comandante da cúpula das Farc.

Na segunda-feira, o governo colombiano rejeitou realizar uma troca de prisioneiros com as Farc, cujo contingente se reduziu e hoje é estimado em menos de 8 mil combatentes.

No próximo fim de semana Santos vai assinar uma lei para corrigir abusos decorrentes do conflito armado e devolver terras tomadas de camponeses. Ele diz que a legislação vai virar a página de décadas de derramamento de sangue e levar a paz e a prosperidade ao campo.

Santos também melhorou as relações do país com o presidente da vizinha Venezuela, o esquerdista Hugo Chávez, que está tomando medidas para impedir que os rebeldes colombianos encontrem esconderijos seguros no território venezuelano, onde este ano as autoridades locais capturaram e deportaram para a Colômbia vários guerrilheiros.

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Alirio Rojas, conhecido como "O Avô", morreu na sexta-feira em um confronto com o Exército, três meses depois de as tropas terem matado o chefe anterior de segurança do comandante das Farc, Alfonso Cano.

Rojas morreu em Tolima, uma região emblemática para as guerrilhas por ter sido o local onde iniciou seu combate ao governo, em 1964. A localidade fica apenas 240 quilômetros a sudoeste da capital do país, Bogotá.

O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, que tenta pacificar a Colômbia ao mesmo tempo em que mantém uma ofensiva contra os enclaves rebeldes, cumprimentou o Exército pelo "importante golpe" contra as Farc.

"Estamos atingindo sistematicamente o comando central das Farc", disse. "Eles nomeiam um líder, nós matamos o líder."

A Colômbia ainda combate grupos armados e novas gangues poderosas de criminosos custeados pelo tráfico de cocaína, mas a melhoria da segurança no país resultou em bilhões de dólares em investimentos, principalmente em petróleo e mineração.

Santos assumiu o poder em agosto e manteve a política repressiva de seu antecessor, Alvaro Uribe, contra os rebeldes de esquerda, gangues paramilitares e traficantes de drogas. Ele obteve logo no início do mandato uma vitória política e militar, no ano passado, com uma incursão que matou um comandante da cúpula das Farc.

Na segunda-feira, o governo colombiano rejeitou realizar uma troca de prisioneiros com as Farc, cujo contingente se reduziu e hoje é estimado em menos de 8 mil combatentes.

No próximo fim de semana Santos vai assinar uma lei para corrigir abusos decorrentes do conflito armado e devolver terras tomadas de camponeses. Ele diz que a legislação vai virar a página de décadas de derramamento de sangue e levar a paz e a prosperidade ao campo.

Santos também melhorou as relações do país com o presidente da vizinha Venezuela, o esquerdista Hugo Chávez, que está tomando medidas para impedir que os rebeldes colombianos encontrem esconderijos seguros no território venezuelano, onde este ano as autoridades locais capturaram e deportaram para a Colômbia vários guerrilheiros.

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