Exército aumenta vigilância após ataques em Bangcoc
Pelo menos 18 mil policiais e soldados estão encarregados de fazer a segurança na capital da Tailândia
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2014 às 06h00.
Bangcoc - O Exército da Tailândia aumentou a vigilância nos locais dos protestos antigovernamentais em Bangcoc, a capital do país, após os recentes ataques e quando completam nesta quinta-feira quatro dias de bloqueio nas principais avenidas da cidade.
O último incidente aconteceu ontem à noite quando um desconhecido disparou, sem causar feridos, contra os guardas de segurança em um dos sete acampamentos de manifestantes em Bangcoc, informou a imprensa local.
Na meia-noite, outros homens não identificados lançaram uma bomba caseira contra outro acampamento, mas a mesma explodiu ao se chocar com um poste antes de alcançar seu alvo.
Pelo menos 18 mil policiais e soldados estão encarregados de fazer a segurança em Bangcoc, onde a maioria dos estabelecimentos comerciais continuam abertos, apesar das mobilizações.
Ontem, o líder dos protestos Suthep Thaugsuban percorreu várias avenidas da capital cercado por milhares de seguidores, enquanto outros manifestantes aumentaram o cerco aos edifícios públicos.
Os opositores cercaram o Departamento de Investigação Especial, o Departamento de Relações Públicas do Ministério das Relações Exteriores e o Escritório da Promotoria com o objetivo de forçar a renúncia do governo interino e impedir a realização das próximas eleições no dia 2 de fevereiro.
Desde a noite do último domingo, os manifestantes mantêm bloqueadas sete ruas da capital, onde montaram barracas, hospitais de campanha, telões e palanques.
A organização International Crisis Group advertiu que as vias para uma solução pacífica da crise estão se esgotando e que a suspensão das eleições pode gerar uma espiral de violência no país.
A primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, confirmou que não mudará a data do pleito, já que considera a votação como a melhor forma para acabar com a crise.
Pelo menos oito pessoas morreram e dezenas ficaram feridas desde que os protestos começaram em outubro do ano passado, enquanto os tiroteios e atos de violência ocorrem de forma esporádica nos arredores dos acampamentos dos manifestantes.
Suthep fechou as portas para o diálogo e exige a formação de um conselho não eleito que substitua o governo e realize uma reforma do sistema político, que considera corrupto, antes que haja uma convocação às urnas, um processo que duraria um ano ou mais.
Com isso, pretende erradicar a influência política do irmão de Yingluck, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, a quem acusa de dirigir o país a partir do exílio em Dubai e Londres, onde evita a prisão por corrupção que lhe foi imposta por um tribunal tailandês em 2008.
Thaksin, derrubado por um golpe militar em 2006, ganhou diretamente ou através de coligações todas as eleições nos últimos 12 anos.
Bangcoc - O Exército da Tailândia aumentou a vigilância nos locais dos protestos antigovernamentais em Bangcoc, a capital do país, após os recentes ataques e quando completam nesta quinta-feira quatro dias de bloqueio nas principais avenidas da cidade.
O último incidente aconteceu ontem à noite quando um desconhecido disparou, sem causar feridos, contra os guardas de segurança em um dos sete acampamentos de manifestantes em Bangcoc, informou a imprensa local.
Na meia-noite, outros homens não identificados lançaram uma bomba caseira contra outro acampamento, mas a mesma explodiu ao se chocar com um poste antes de alcançar seu alvo.
Pelo menos 18 mil policiais e soldados estão encarregados de fazer a segurança em Bangcoc, onde a maioria dos estabelecimentos comerciais continuam abertos, apesar das mobilizações.
Ontem, o líder dos protestos Suthep Thaugsuban percorreu várias avenidas da capital cercado por milhares de seguidores, enquanto outros manifestantes aumentaram o cerco aos edifícios públicos.
Os opositores cercaram o Departamento de Investigação Especial, o Departamento de Relações Públicas do Ministério das Relações Exteriores e o Escritório da Promotoria com o objetivo de forçar a renúncia do governo interino e impedir a realização das próximas eleições no dia 2 de fevereiro.
Desde a noite do último domingo, os manifestantes mantêm bloqueadas sete ruas da capital, onde montaram barracas, hospitais de campanha, telões e palanques.
A organização International Crisis Group advertiu que as vias para uma solução pacífica da crise estão se esgotando e que a suspensão das eleições pode gerar uma espiral de violência no país.
A primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, confirmou que não mudará a data do pleito, já que considera a votação como a melhor forma para acabar com a crise.
Pelo menos oito pessoas morreram e dezenas ficaram feridas desde que os protestos começaram em outubro do ano passado, enquanto os tiroteios e atos de violência ocorrem de forma esporádica nos arredores dos acampamentos dos manifestantes.
Suthep fechou as portas para o diálogo e exige a formação de um conselho não eleito que substitua o governo e realize uma reforma do sistema político, que considera corrupto, antes que haja uma convocação às urnas, um processo que duraria um ano ou mais.
Com isso, pretende erradicar a influência política do irmão de Yingluck, o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, a quem acusa de dirigir o país a partir do exílio em Dubai e Londres, onde evita a prisão por corrupção que lhe foi imposta por um tribunal tailandês em 2008.
Thaksin, derrubado por um golpe militar em 2006, ganhou diretamente ou através de coligações todas as eleições nos últimos 12 anos.