Executivo da CNOOC é investigado por suspeita de propina
Representante de alto escalão da empresa China Offshore Oil Company está sendo investigado por suspeita de ter recebido propinas
Da Redação
Publicado em 13 de novembro de 2014 às 11h07.
Pequim - Um representante de alto escalão da empresa China Offshore Oil Company ( CNOOC ), que integra o consórcio vencedor do leilão de uma das áreas do pré-sal no Brasil, está sendo investigado por suspeita de ter recebido propinas, disse o principal promotor da China nesta quinta-feira.
Primeiro executivo da empresa a se ver envolvido na ofensiva de Pequim contra a corrupção, Luo Weizhong, gerente-geral do grupo CNOOC Gás e Energia, subsidiária inteiramente pertencente à CNOOC, teria também sido detido, de acordo com um comunicado publicado no site da Procuradoria Suprema Popular chinesa.
Luo também é gerente-geral de comércio internacional para o grupo CNOOC Gás e Energia, responsável por investir em terminais multibilionários de importação de gás e por estabelecer acordos de importação de longo-prazo para gás natural liquefeito.
A CNOOC é dona da CNOOC Ltd, listada em Hong Kong e Nova York. O presidente chinês, Xi Jinping, tem conduzido uma ampla repressão à corrupção desde que assumiu o poder, alertando que o problema ameaça a própria sobrevivência do Partido Comunista, e prometeu ir atrás dos "tigres" poderosos, e não só das "moscas" pequenas.
A repressão prendeu até agora Zhou Yongkong, um ex-chefe de segurança e executivo da indústria do petróleo, e Jiang Jiemin, ex-diretor do grupo de energia CNPC. A CNOOC e a CNPC integram, junto com a Petrobras, a francesa Total e a anglo-holandesa Shell, o consórcio que arrematou a área de Libra, no primeiro leilão de exploração do pré-sal brasileiro, realizado em outubro de 2013.
Pequim - Um representante de alto escalão da empresa China Offshore Oil Company ( CNOOC ), que integra o consórcio vencedor do leilão de uma das áreas do pré-sal no Brasil, está sendo investigado por suspeita de ter recebido propinas, disse o principal promotor da China nesta quinta-feira.
Primeiro executivo da empresa a se ver envolvido na ofensiva de Pequim contra a corrupção, Luo Weizhong, gerente-geral do grupo CNOOC Gás e Energia, subsidiária inteiramente pertencente à CNOOC, teria também sido detido, de acordo com um comunicado publicado no site da Procuradoria Suprema Popular chinesa.
Luo também é gerente-geral de comércio internacional para o grupo CNOOC Gás e Energia, responsável por investir em terminais multibilionários de importação de gás e por estabelecer acordos de importação de longo-prazo para gás natural liquefeito.
A CNOOC é dona da CNOOC Ltd, listada em Hong Kong e Nova York. O presidente chinês, Xi Jinping, tem conduzido uma ampla repressão à corrupção desde que assumiu o poder, alertando que o problema ameaça a própria sobrevivência do Partido Comunista, e prometeu ir atrás dos "tigres" poderosos, e não só das "moscas" pequenas.
A repressão prendeu até agora Zhou Yongkong, um ex-chefe de segurança e executivo da indústria do petróleo, e Jiang Jiemin, ex-diretor do grupo de energia CNPC. A CNOOC e a CNPC integram, junto com a Petrobras, a francesa Total e a anglo-holandesa Shell, o consórcio que arrematou a área de Libra, no primeiro leilão de exploração do pré-sal brasileiro, realizado em outubro de 2013.