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Ex-vice-presidente argentino é acusado de fraudes

O magistrado investiga a aquisição supostamente desnecessária e supervalorizada de 19 veículos de alta categoria pelo Ministério da Economia argentino em 2009

Amado Boudou: desde 2014, Boudou era processado em outras duas causas (Jose Cabezas/AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2016 às 13h55.

Buenos Aires - A Justiça argentina ditou o processo do ex-vice-presidente do país Amado Boudou (2011-2015) por suposta administração fraudulenta em uma causa que investiga a compra de automóveis de luxo no tempo em que foi ministro da Economia do governo de Cristina Kirchner .

O juiz federal Sergio Torres, que também determinou um embargo de 3 milhões de pesos (cerca de US$ 201 mil), considera Boudou coautor penalmente responsável do crime de administração fraudulenta agravado por ter sido cometido em prejuízo da administração pública, confirmaram à Agência Efe fontes jurídicas.

O magistrado investiga a aquisição supostamente desnecessária e supervalorizada de 19 veículos de alta categoria por parte do Ministério da Economia argentino em 2009.

A investigação aponta que a operação da pasta que naquele momento era liderada por Boudou (2009-2011) beneficiava a concessionária Guido Guidi S.A mediante um leilão privado supostamente manipulado.

Os pagamentos alcançaram, no total, algo mais de 2 milhões de pesos (quase US$ 135 mil no câmbio atual), de acordo com as investigações.

No marco desta causa, Torres também investiga aos proprietários do concessionário, Guido Guidi e Fernando Guidi, e a outros ex-funcionários.

Desde 2014, Boudou, vice-presidente durante o último mandato de Fernández de Kirchner (2011-2015) era processado em outras duas causas.

Uma por suposto suborno passivo e negociações incompatíveis com seu cargo em uma causa investigada pela suposta compra irregular de uma imprensa de papel-moeda quando era titular de Economia e a outra pela suposta falsificação da documentação de um automóvel de sua propriedade.

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O juiz federal Sergio Torres, que também determinou um embargo de 3 milhões de pesos (cerca de US$ 201 mil), considera Boudou coautor penalmente responsável do crime de administração fraudulenta agravado por ter sido cometido em prejuízo da administração pública, confirmaram à Agência Efe fontes jurídicas.

O magistrado investiga a aquisição supostamente desnecessária e supervalorizada de 19 veículos de alta categoria por parte do Ministério da Economia argentino em 2009.

A investigação aponta que a operação da pasta que naquele momento era liderada por Boudou (2009-2011) beneficiava a concessionária Guido Guidi S.A mediante um leilão privado supostamente manipulado.

Os pagamentos alcançaram, no total, algo mais de 2 milhões de pesos (quase US$ 135 mil no câmbio atual), de acordo com as investigações.

No marco desta causa, Torres também investiga aos proprietários do concessionário, Guido Guidi e Fernando Guidi, e a outros ex-funcionários.

Desde 2014, Boudou, vice-presidente durante o último mandato de Fernández de Kirchner (2011-2015) era processado em outras duas causas.

Uma por suposto suborno passivo e negociações incompatíveis com seu cargo em uma causa investigada pela suposta compra irregular de uma imprensa de papel-moeda quando era titular de Economia e a outra pela suposta falsificação da documentação de um automóvel de sua propriedade.

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