Najib Razak: a promotoria comunicou ao ex-mandatário as acusações de lavagem de dinheiro para três receitas do setor privado de um total de 42 milhões de ringgits (cerca de US$ 10,3 milhões) (Lai Seng Sin/Reuters)
EFE
Publicado em 8 de agosto de 2018 às 07h47.
Bangcoc - O ex-primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, recebeu nesta quarta-feira, em um tribunal de Kuala Lumpur, três novas acusações relacionadas com o escândalo de corrupção ligado ao fundo estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB).
A promotoria comunicou ao ex-mandatário as acusações de lavagem de dinheiro para três receitas do setor privado de um total de 42 milhões de ringgits (cerca de US$ 10,3 milhões) procedentes da SRC International, uma filial da 1MDB.
A acusação traz uma pena máxima de 15 anos de prisão e uma possível multa de cinco vezes a quantia supostamente recebida ilegalmente entre dezembro de 2014 e fevereiro de 2015, informou o portal "Malaysiakini".
As acusações são adicionadas as outras quatro - três de abuso de confiança e um de abuso de poder - impostas no início do mês passado contra Najib, que fundou e presidiu a 1MDB depois de alcançar a liderança do governo em 2009.
Cada das acusações, supostamente cometidas entre 2011 e 2015, acarretam uma pena máxima de 20 anos de prisão.
Najib se declarou inocente das três novas acusações, da mesma forma que fez com as quatro primeiras, em julho, antes de ser posto em liberdade após pagamento de fiança.
A queda de Najib ocorre depois de perder as eleições do dia 9 de maio. O governo agora liderado por Mahathir Mohamad reabriu ou acelerou os processos contra seu antecessor, entre eles o escândalo da 1MDB.