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Ex-presidente polonês Lech Walesa declara apoio a Romney

Segundo Walesa o presidente dos EUA, Barack Obama, "fracassou" durante seu mandato


	Mitt Romney: tanto Walesa como grande parte da opinião pública polonesa observam Romney como um melhor fiador dos interesses da Europa 
 (REUTERS/Brian Snyder)

Mitt Romney: tanto Walesa como grande parte da opinião pública polonesa observam Romney como um melhor fiador dos interesses da Europa  (REUTERS/Brian Snyder)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 12h21.

Varsóvia - O ex-presidente polonês e prêmio Nobel da Paz em 1983, Lech Walesa, lançou nesta segunda-feira uma mensagem de apoio ao candidato republicano à Casa Branca, Mitt Romney, qualificado como um "homem de valores e dono de uma clara visão comercial" que, além disso, se destaca por sua política "firme" frente à Rússia.

"Os Estados Unidos necessitam de alguém novo", assegurou Walesa, que considerou que "seria bom para América e para o Mundo que uma pessoa com moral e capacidades econômicas tivesse um lugar mais proeminente".

Segundo Walesa, um histórico dirigente do sindicato Solidariedade durante a luta contra o comunismo na Polônia, o presidente dos EUA, Barack Obama, "fracassou" durante seu mandato, o qual, de acordo com o Nobel da Paz, foi marcado pela transição da era do "Estado-país" ao "Estado-continente".

Anteriormente, Romney foi à Polônia a convite do próprio Walesa, que, desde então, só tem elogios a fazer ao candidato republicano.

De acordo com a imprensa polonesa, a escolha de Romney será mais positiva para a Polônia, já que o republicano parece ser mais pró-europa do que Obama e também mantém uma política mais firme frente à Rússia, o principal rival geopolítico dos Estados Unidos.

Tanto Walesa como grande parte da opinião pública polonesa observam Romney como um melhor fiador dos interesses da Europa Ocidental e da Polônia nas relações com o Kremlin.

Neste aspecto, Romney possui mais possibilidades de dar continuidade a um amplo sistema antimíssil na região, um projeto que foi impulsionado por George W. Bush e, posteriormente, acabou sendo paralisado por Obama. 

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