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Ex-presidente da Conmebol será extraditado ao Uruguai

Segundo anunciou a advogada de Figueredo, a Justiça da Suíça deu um prazo às autoridades do Uruguai para buscá-lo antes do dia 30 de dezembro

Figueredo: o ex-presidente da Conmebol ficará preso até o julgamento do pedido de prisão domiciliar feito pela advogada (REUTERS/Jorge Adorno)
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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 12h53.

Montevidéu - O ex-presidente da Conmebol Eugenio Figueredo será extraditado ao Uruguai para ser julgado pelos crimes de fraude e lavagem de dinheiro que teria cometido à frente da entidade máxima de futebol da América do Sul, informou nesta sexta-feira o promotor do caso, Juan Gómez.

Segundo anunciou a advogada de Figueredo, Karen Pintos, em entrevista à emissora local "Sport 890", a Justiça da Suíça, país onde o ex-dirigente está preso desde o fim de maio dentro das investigações sobre corrupção na Fifa, deu um prazo às autoridades do Uruguai para buscá-lo antes do dia 30 de dezembro.

Assim que chegar ao Uruguai, o ex-presidente da Conmebol ficará preso até o julgamento do pedido de prisão domiciliar feito pela advogada.

"A extradição representa para Figueiredo a possibilidade de ter um julgamento justo no país onde se iniciou a denúncia, onde supostamente cometeram os delitos e onde supostamente estão os afetados", afirmou a advogada.

O Uruguai tinha pedido a extradição de Figueredo no último dia 2 de outubro, mas as autoridades da Suíça autorizaram no dia 17 de setembro sua extradição aos Estados Unidos. A defesa do ex-dirigente recorreu e ofereceu às autoridades uruguaias colaboração para fornecer informações sobre o caso.

"Nós, como estratégia, entendíamos que seria melhor que viesse para cá. Aqui temos a segurança que vai ter a possibilidade de ter um julgamento justo", destacou Karen.

A advogada indicou que a Justiça dos EUA ofereceu o pagamento de uma fiança em troca do julgamento de uma prisão domiciliar no país, mas Figueredo preferiu ser julgado no Uruguai.

O chamado "caso Conmebol" investiga uma denúncia feita no final de 2013 por várias equipes do Uruguai e pela Associação de Jogadores do país, que acusavam da existência de uma "organização criminosa" na entidade.

Os dirigentes estariam se apropriando do dinheiro que deveria ser destinado aos clubes, jogadores e à própria Conmebol.

Figueredo, que presidiu a Conmebol (1993-2013) e também foi vice-presidente da Fifa entre 2014 e 2015, está entre os envolvidos.

Além disso, a Justiça dos EUA iniciou em maio uma investigação por fraude maciça e lavagem de dinheiro contra altos dirigentes da Fifa, entre eles Figueredo, preso na Suíça desde então.

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Montevidéu - O ex-presidente da Conmebol Eugenio Figueredo será extraditado ao Uruguai para ser julgado pelos crimes de fraude e lavagem de dinheiro que teria cometido à frente da entidade máxima de futebol da América do Sul, informou nesta sexta-feira o promotor do caso, Juan Gómez.

Segundo anunciou a advogada de Figueredo, Karen Pintos, em entrevista à emissora local "Sport 890", a Justiça da Suíça, país onde o ex-dirigente está preso desde o fim de maio dentro das investigações sobre corrupção na Fifa, deu um prazo às autoridades do Uruguai para buscá-lo antes do dia 30 de dezembro.

Assim que chegar ao Uruguai, o ex-presidente da Conmebol ficará preso até o julgamento do pedido de prisão domiciliar feito pela advogada.

"A extradição representa para Figueiredo a possibilidade de ter um julgamento justo no país onde se iniciou a denúncia, onde supostamente cometeram os delitos e onde supostamente estão os afetados", afirmou a advogada.

O Uruguai tinha pedido a extradição de Figueredo no último dia 2 de outubro, mas as autoridades da Suíça autorizaram no dia 17 de setembro sua extradição aos Estados Unidos. A defesa do ex-dirigente recorreu e ofereceu às autoridades uruguaias colaboração para fornecer informações sobre o caso.

"Nós, como estratégia, entendíamos que seria melhor que viesse para cá. Aqui temos a segurança que vai ter a possibilidade de ter um julgamento justo", destacou Karen.

A advogada indicou que a Justiça dos EUA ofereceu o pagamento de uma fiança em troca do julgamento de uma prisão domiciliar no país, mas Figueredo preferiu ser julgado no Uruguai.

O chamado "caso Conmebol" investiga uma denúncia feita no final de 2013 por várias equipes do Uruguai e pela Associação de Jogadores do país, que acusavam da existência de uma "organização criminosa" na entidade.

Os dirigentes estariam se apropriando do dinheiro que deveria ser destinado aos clubes, jogadores e à própria Conmebol.

Figueredo, que presidiu a Conmebol (1993-2013) e também foi vice-presidente da Fifa entre 2014 e 2015, está entre os envolvidos.

Além disso, a Justiça dos EUA iniciou em maio uma investigação por fraude maciça e lavagem de dinheiro contra altos dirigentes da Fifa, entre eles Figueredo, preso na Suíça desde então.

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