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Ex-presidente da Assembleia de NY é condenado a 7 anos por corrupção

Ex-dirigente era acusado de ter obtido US$ 4 mi em pagamentos ilegais em troca de tomar ações para beneficiar pesquisador e dois empreendedores imobiliários

Sheldon Silver: político ocultou dinheiro recebido ilegalmente para declará-lo como fruto do seu trabalho como jurista (Shannon Stapleton/Reuters)
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EFE

Publicado em 27 de julho de 2018 às 19h57.

Nova York - O ex-presidente da Assembleia Estadual de Nova York Sheldon Silver, que durante mais de duas décadas foi um dos políticos mais poderosos do estado, foi condenado nesta sexta-feira a sete anos de prisão, depois que um júri, em um segundo julgamento, o declarou culpado novamente de corrupção.

O ex-dirigente democrata, de 74 anos, era acusado de ter obtido US$ 4 milhões em pagamentos ilegais em troca de tomar diferentes ações oficiais para beneficiar um pesquisador de câncer da Universidade de Columbia e dois empreendedores imobiliários em Nova York.

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No último dia 11 de maio, Silver foi considerado culpado pela segunda vez após um julgamento que durou duas semanas na corte federal para o distrito sul de Nova York, em Manhattan.

De acordo com a promotoria, Silver ocultou o dinheiro recebido ilegalmente para declará-lo como fruto do seu trabalho como jurista.

O outrora poderoso legislador e advogado, que passou mais de duas décadas na legislatura estadual, já tinha sido condenado a 12 anos de prisão no primeiro julgamento pelas mesmas acusações, em 2016.

No entanto, não cumpriu a sentença, depois que o Tribunal de Apelações do Segundo Circuito em Manhattan revogou sua pena se baseando em uma decisão da Suprema Corte do país sobre o ex-governador da Virgínia Robert McDonnell.

Tal decisão reduziu o que poderia ser definido como um "ato oficial" em virtude das leis federais de corrupção, e por isso o Tribunal de Apelações considerou que o júri que condenou Silver recebeu instruções "errôneas".

Hoje, a juíza Valerie E. Caproni também sentenciou Silver a cumprir outros três anos em liberdade condicional depois de deixar a prisão.

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