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Ex-premier de Israel é condenado em caso de corrupção

Segundo a imprensa israelense, a condenação de Olmert, por fraude, abuso de confiança e corrupção, será anunciada em 5 de maio

O ex-premier de Israel Ehud Olmert, no tribunal de Jerusalém: condenação de Olmert, por fraude, abuso de confiança e corrupção, será anunciada em 5 de maio (Abir Sultan/AFP)

O ex-premier de Israel Ehud Olmert, no tribunal de Jerusalém: condenação de Olmert, por fraude, abuso de confiança e corrupção, será anunciada em 5 de maio (Abir Sultan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 09h37.

Jerusalém - Um tribunal de Jerusalém considerou nesta segunda-feira culpado de corrupção o ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert (2006-2009), por ter recebido milhares de dólares do empresário americano Morris Talansky.

Segundo a imprensa israelense, a condenação de Olmert, por fraude, abuso de confiança e corrupção, será anunciada em 5 de maio. Os advogados de defesa já anunciaram que pretendem apelar da condenação à Suprema Corte.

O ex-primeiro-ministro, de 69 anos, já foi condenado a uma pena de seis anos de prisão por outro caso de corrupção, pelo qual apresentou um recurso que está sendo examinado atualmente pela Suprema Corte.

No caso julgado nesta segunda-feira, Olmert foi absolvido em um primeiro momento.

Mas sua ex-secretária Shula Zaken revelou, como parte de outro processo por corrupção, a existência de gravações nas quais o ex-chefe de Governo fala sobre "envelopes" de dezenas de milhares de dólares recebidos de Talansky.

Os fatos aconteceram no fim dos anos 1990 e início da década de 2000, quando Olmert foi ministro e prefeito de Jerusalém.

Em troca das informações, Shula Zaken foi condenada a uma pena reduzida de 11 meses de prisão no caso, conhecido como "Holyland".

O caso, que deve o nome a um gigantesco projeto imobiliário de luxo em uma colina de Jerusalém, custou a Olmert uma condenação de seis anos de prisão.

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