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Ex-mulher de Hollande critica primeiro ano de mandato

Ségolène Royal afirma que "teria sido necessário avançar mais rápido" e lamenta a "sensação de tempo perdido"

Ségolène Royal em 22 de abril de 2013 em Paris: ela também disse que as reformas feitas no campo do emprego não estão à altura do que está em jogo (Eric Piermont/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 11h02.

Paris - A ex-mulher do presidente francês François Hollande , Ségolène Royal, criticou seu primeiro ano na presidência em uma entrevista ao jornal Le Monde, na qual afirma que "teria sido necessário avançar mais rápido" e lamenta a "sensação de tempo perdido".

Ao ser questionada sobre a perda de confiança no presidente apontada pelas pesquisas, Royal, ex-ministra e candidata à presidência em 2007, respondeu: "Em primeiro lugar há uma sensação tempo perdido".

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"Teria sido necessário avançar muito mais rápido: o casamento para todos deveria ter sido aprovado no verão passado, assim como a reforma da descentralização. A ordenança deveria ter sido reformada desde o princípio", completou.

Ela também disse que as reformas feitas no campo do emprego não estão à altura do que está em jogo.

As medidas para favorecer o emprego dos jovens adotadas pelo governo "são boas, mas todo mundo sabe que não bastam", disse, antes de ressaltar a "necessidade imperativa de uma batalha global sobre o emprego".

Ségolène Royal, que teve quatro filhos com François Hollande, preside atualmente a região de Poitou-Charentes (oeste).

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