Ex-Miss Turquia é condenada por insultos ao presidente
A justiça a processou por ter publicado uma versão do hino nacional turco que contém insultos contra o presidente Erdogan em 2014
Da Redação
Publicado em 31 de maio de 2016 às 10h27.
Uma ex-Miss Turquia foi condenada nesta terça-feira a um ano de prisão, com suspensão condicional da pena, por ter compartilhado no Instagram um poema contendo insultos ao presidente Recep Tayyip Erdogan .
Merve Buyuksarac, de 27 anos, foi coronada Miss Turquia em 2006.
A justiça a processou por ter publicado uma versão do hino nacional turco que contém insultos contra o presidente Erdogan em 2014, quando ele ainda era primeiro-ministro.
A jovem foi condenada por um tribunal de Istambul por "insulto a uma autoridade do Estado", mas a execução da pena foi adiada, informou a agência de notícias Dogan.
Detida por alguns dias em janeiro de 2015, a jovem admitiu na época aos investigadores que compartilhou um trecho de um texto publicado em uma revista satírica, mas afirmou que não teve a intenção de insultar o presidente.
Os advogados de Erdogan alegaram que o fato de compartilhar o poema não entrava no "contexto da liberdade de expressão" e ultrapassava "os limites da crítica" ao "humilhar" o presidente Erdogan, segundo a agência Dogan.
Os processos por ofensas a Erdogan aumentaram desde sua eleição como chefe de Estado em agosto de 2014, um sinal, de acordo com seus críticos, de uma guinada autoritária.
Quase 2.000 processos judiciais foram iniciados na Turquia contra artistas, jornalistas e outros indivíduos.
Uma ex-Miss Turquia foi condenada nesta terça-feira a um ano de prisão, com suspensão condicional da pena, por ter compartilhado no Instagram um poema contendo insultos ao presidente Recep Tayyip Erdogan .
Merve Buyuksarac, de 27 anos, foi coronada Miss Turquia em 2006.
A justiça a processou por ter publicado uma versão do hino nacional turco que contém insultos contra o presidente Erdogan em 2014, quando ele ainda era primeiro-ministro.
A jovem foi condenada por um tribunal de Istambul por "insulto a uma autoridade do Estado", mas a execução da pena foi adiada, informou a agência de notícias Dogan.
Detida por alguns dias em janeiro de 2015, a jovem admitiu na época aos investigadores que compartilhou um trecho de um texto publicado em uma revista satírica, mas afirmou que não teve a intenção de insultar o presidente.
Os advogados de Erdogan alegaram que o fato de compartilhar o poema não entrava no "contexto da liberdade de expressão" e ultrapassava "os limites da crítica" ao "humilhar" o presidente Erdogan, segundo a agência Dogan.
Os processos por ofensas a Erdogan aumentaram desde sua eleição como chefe de Estado em agosto de 2014, um sinal, de acordo com seus críticos, de uma guinada autoritária.
Quase 2.000 processos judiciais foram iniciados na Turquia contra artistas, jornalistas e outros indivíduos.