Mundo

Ex-ministro e secretário islamitas são detidos no Egito

Forças de segurança do Egito prenderam o ex-ministro da Juventude e o secretário da Irmandade Muçulmana, segundo a polícia

Apoiadores de Mohamed Mursi no Egito: islamitas fizeram nova chamada para que seus seguidores se manifestem  (Louafi Larbi /Reuters)

Apoiadores de Mohamed Mursi no Egito: islamitas fizeram nova chamada para que seus seguidores se manifestem (Louafi Larbi /Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2013 às 08h58.

Cairo - As forças de segurança do Egito prenderam o ex-ministro da Juventude Osama Yassin e o secretário da Irmandade Muçulmana Mohammed Hafez, segundo a polícia informou nesta segunda-feira à Agência Efe.

A prisão do ex-ministro tinha sido pedida pela Procuradoria-Geral por vários delitos, como instigar o assassinato de manifestantes e planejar o acampamento dos islamitas na praça cairota de Al-Nahda, que foi desmantelada no dia 14 de agosto pela polícia.

As fontes policiais disseram desconhecer os motivos da detenção de Hafez, secretário do vice-guia espiritual da Irmandade Jairat al Shater, que por sua vez se encontra detido e está sendo julgado ao lado de outros líderes do grupo por incitação à violência.

Por outro lado, a promotoria libertou ontem à noite o filho de outro dirigente da Irmandade, Mohammed al Beltagui, pela falta de acusações, enquanto permanecem detidas as três pessoas que o acompanhavam quando ele foi detido ontem na província de Beni Suef, ao sul do Cairo.

Enfraquecidos diante de uma ampla campanha de prisões, a Irmandade Muçulmana e outros grupos da chamada Aliança para a Defesa da Legitimidade insistem em continuar com as mobilizações contra o golpe militar que depôs o presidente Mohamed Mursi em 3 de julho.

Em comunicado divulgado ontem à noite, a coalizão desmentiu que o número de manifestantes tenha diminuído nos últimos dias e disse que manterá os atos contra o exército.

Os islamitas egípcios fizeram uma nova chamada para que seus seguidores se manifestem diariamente e em massa contra os "golpistas", apesar dos últimos protestos não terem atraído tantas pessoas, em função das fortes medidas de segurança impostas pelo regime militar.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaEgitoIrmandade MuçulmanaIslamismoMohamed MursiPolíticos

Mais de Mundo

Companhias aéreas retomam gradualmente os serviços após apagão cibernético

Radiografia de cachorro está entre indícios de esquema de fraude em pensões na Argentina

Trump conversa com Zelensky e promete "negociação" e "fim da guerra" na Ucrânia

Legisladores democratas aumentam pressão para que Biden desista da reeleição

Mais na Exame