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Ex-ministra será 1ª mulher a concorrer ao governo de Tóquio

Koike, que fez parte do governo de Shinzo Abe em 2007, afirmou que quer "enfrentar o desafio" de concorrer a este pleito de 31 de julho

Yuriko Koike: a política de 63 anos, pertencente à formação governante Partido Liberal Democrático (PLD), é deputada da câmara Baixa japones (Koji Watanabe/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de junho de 2016 às 09h59.

Tóquio - A ex-ministra de Defesa japonesa Yuriko Koike anunciou nesta quarta-feira que participará das eleições ao governo de Tóquio, tornando-se a primeira política do país a concorrer a este cargo, o segundo de maior categoria do país.

Koike, que fez parte do governo de Shinzo Abe em 2007, afirmou que quer "enfrentar o desafio" de concorrer a este pleito de 31 de julho após a renúncia do governador de Tóquio, Yoichi Masuzoe, pelo uso inadequado de fundos públicos.

A política de 63 anos, pertencente à formação governante Partido Liberal Democrático (PLD), é deputada da câmara Baixa japonesa e afirmou hoje em entrevista coletiva que pedirá o respaldo do PLD à candidatura -o partido ainda não se pronunciou.

Se alcançar o governo da Área Metropolitana de Tóquio, um cargo equivalente ao da Prefeitura, Koike governará uma das regiões cujo Produto Interno Bruto (PIB) está entre as 10 maiores economias do mundo e que conta com 13,5 milhões de habitantes.

Além disso, seria a encarregada de preparar a capital japonesa para receber os Jogos Olímpicos de 2020.

A presença de uma mulher na cena política do Japão, a terceira economia do mundo, é ainda reduzida com relação à de outros países desenvolvidos e inferior à de estados como Botsuana, Libéria e Gana.

No plano político, o governo japonês ainda precisa eliminar a discriminação contra a mulher no terreno laboral, onde sete de cada dez mulheres abandona definitivamente o mercado de trabalho após dar à luz.

Para isso o primeiro-ministro Shinzo Abe impulsionou o "Womenomics", um plano que procura apoiar a integração das mães trabalhadoras, fomentar a natalidade no Japão e combater o desequilíbrio de gêneros nos postos de responsabilidade.

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A política de 63 anos, pertencente à formação governante Partido Liberal Democrático (PLD), é deputada da câmara Baixa japonesa e afirmou hoje em entrevista coletiva que pedirá o respaldo do PLD à candidatura -o partido ainda não se pronunciou.

Se alcançar o governo da Área Metropolitana de Tóquio, um cargo equivalente ao da Prefeitura, Koike governará uma das regiões cujo Produto Interno Bruto (PIB) está entre as 10 maiores economias do mundo e que conta com 13,5 milhões de habitantes.

Além disso, seria a encarregada de preparar a capital japonesa para receber os Jogos Olímpicos de 2020.

A presença de uma mulher na cena política do Japão, a terceira economia do mundo, é ainda reduzida com relação à de outros países desenvolvidos e inferior à de estados como Botsuana, Libéria e Gana.

No plano político, o governo japonês ainda precisa eliminar a discriminação contra a mulher no terreno laboral, onde sete de cada dez mulheres abandona definitivamente o mercado de trabalho após dar à luz.

Para isso o primeiro-ministro Shinzo Abe impulsionou o "Womenomics", um plano que procura apoiar a integração das mães trabalhadoras, fomentar a natalidade no Japão e combater o desequilíbrio de gêneros nos postos de responsabilidade.

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