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Ex-executivos da Enron são considerados culpados

Kenneth Lay, fundador da empresa, e seu companheiro, Jeffrey Skilling (ex-CEO), são condenados pelo crime de fraude e conspiração

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 12 de outubro de 2010 às 18h38.

Depois de 56 dias de julgamento, Kenneth Lay e Jeffrey Skilling, principais executivos da falida Enron, foram considerados culpados pelo crime de fraude e conspiração. Isso significa que, para o júri, ambos mentiram para investidores, funcionários e agências reguladoras com o intuito de formar um império pessoal milionário às custas da Enron.

Skilling, ex-CEO da Enron, foi citado em 18 casos de fraude, e seu parceiro, Kenneth Lay, fundador da empresa, em seis casos, além de outros quatro de fraude bancária. Segundo a legislação penal americana, os réus estão sujeitos a uma sentença de cinco dez  anos de prisão para cada um desses casos.

"Ninguém, mesmo as empresas que formam a lista das mais ricas da Fortune, está acima da lei", disse o promotor Paul McNulty. A informação é do jornal The New York Times.

A Enron foi um caso típico da empresas que se aproveitaram da euforia nas bolsas que prevaleceu durante os anos 90. No auge, a companhia chegou a ser a sétima maior do mundo, mas em 2001, com o estouro da bolha da Internet, a festa chegou ao fim - revelando uma série de fraudes e maquiagem de balanço. A Arthur Andersen, responsável pela auditoria da Enron, foi obrigada a fechar as portas.

A sentença final dos dois acusados será anunciada dentro de alguns meses. Juízes americanos têm se mostrado duros com relação a crimes empresariais de grande porte. Bernard J. Ebbers, por exemplo, ex-CEO da WorldCom - também indiciado por fraude - recebeu uma sentença de 25 anos de prisão.

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