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Ex-dirigente de órgão da China é condenado à prisão perpétua

Segundo a sentença, Su Rong "se aproveitou de seus diversos cargos para oferecer favores empresariais e promoções" em troca de propina

China: o líder comunista, que não vai recorrer da sentença, também foi privado de seus direitos políticos pelo resto da vida (Toby Melville / Reuters)
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EFE

Publicado em 23 de janeiro de 2017 às 09h55.

Pequim - O ex-vice-presidente da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPCh) Su Rong foi condenado nesta segunda-feira à prisão perpétua por crimes de corrupção, de acordo com a sentença emitida por um tribunal de Jinan, no leste da China.

Su, quem também foi o líder máximo do Partido Comunista nas províncias de Qinghai, Gansu e Jiangxi, "se aproveitou de seus diversos cargos para oferecer favores empresariais e promoções", em troca de propinas no valor de US$ 17 milhões, segundo a sentença judicial.

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Os abusos cometidos por Su entre 2002 e 2014 "causaram grandes perdas de propriedade pública, e prejudicaram os interesses do Estado e do povo", acrescentou o tribunal na sentença.

O líder comunista, que não vai recorrer da sentença, também foi privado de seus direitos políticos pelo resto da vida e todas as suas propriedades pessoais foram confiscadas, informou a agência oficial "Xinhua".

Su é um dos cargos de mais alto nível condenados na campanha anticorrupção empreendida com a chegada de Xi Jinping à presidência do país em 2013, e que já resultou em punições para mais de 1 milhão de funcionários do alto escalão do Partido Comunista Chinês (PCCh).

A CCPPCh é uma assembleia de assessores governamentais que se assemelha, guardadas as diferenças, a uma Câmara Alta dos regimes democráticos, na qual muitos de seus integrantes são proeminentes figuras da política, do mundo empresarial, da cultura e do esporte, nomeados com caráter honorário.

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