Ex-chefe de imprensa de Cameron é acusado por grampo ilegal

Londres - A Promotoria da Coroa do Reino Unido acusou formalmente nesta terça-feira oito pessoas por escutas ilegais envolvendo o tabloide "News of The World", entre elas Rebekah Brooks, ex-conselheira da companhia News International, e Andy Coulson, ex-chefe de imprensa do primeiro-ministro do país, David Cameron.

Os oito acusados, que serão julgados em data ainda a ser definida, são ex-funcionários da News International, braço britânico do império midiático News Corporation, do bilionário Rupert Murdoch, que foi forçado a fechar o jornal.

A acusação apresentada é a de conspiração para interceptar comunicações entre 13 de outubro de 2001 e 9 de agosto de 2006, o que afetou um total de 600 pessoas, entre elas famosos como Paul McCartney, Angelina Jolie, Brad Pitt e Jude Law, explicou hoje em entrevista coletiva Alison Levitt, da promotoria.

Coulson e Brooks dirigiram, em períodos diferentes, o "News of the World" - jornal mais vendido do país - e estão no centro do escândalo pelas escutas ilegais que durante anos levaram à publicação de várias notícias sensacionalistas que inflavam suas vendas.

Rebekah Brooks, que além de braço direito de Murdoch no Reino Unido foi diretora do também sensacionalista "The Sun", já foi processada em uma investigação paralela por este escândalo, e seu marido, Charlie Brooks, por obstrução à justiça.

A outrora poderosa jornalista será ainda acusada por envolvimento no grampo do telefone celular de uma menina assassinada, Milly Dowler, e na manipulação de mensagens do aparelho, que eram constantemente apagadas - o que levou a família da garota e a polícia a pensarem que ela estivesse viva. A descoberta desse caso levou ao fechamento do "News of Thw World".

Coulson, que foi um assessor próximo de Cameron, também será acusado de participação nesse mesmo escândalo.

Os demais acusados pela promotoria britânica são o detetive Glenn Mulcaire, considerado o responsável técnico das escutas; Stuart Kuttner, ex-diretor gerente do "Now"; os ex-diretores adjuntos desse tabloide Greg Miskiw, Ian Edmondson e James Weatherup, além de Neville Thurlbeck, ex-chefe de reportagem do "News of the World", que chegou a ser detido em outras ocasiões.

Londres - A Promotoria da Coroa do Reino Unido acusou formalmente nesta terça-feira oito pessoas por escutas ilegais envolvendo o tabloide "News of The World", entre elas Rebekah Brooks, ex-conselheira da companhia News International, e Andy Coulson, ex-chefe de imprensa do primeiro-ministro do país, David Cameron.

Os oito acusados, que serão julgados em data ainda a ser definida, são ex-funcionários da News International, braço britânico do império midiático News Corporation, do bilionário Rupert Murdoch, que foi forçado a fechar o jornal.

A acusação apresentada é a de conspiração para interceptar comunicações entre 13 de outubro de 2001 e 9 de agosto de 2006, o que afetou um total de 600 pessoas, entre elas famosos como Paul McCartney, Angelina Jolie, Brad Pitt e Jude Law, explicou hoje em entrevista coletiva Alison Levitt, da promotoria.

Coulson e Brooks dirigiram, em períodos diferentes, o "News of the World" - jornal mais vendido do país - e estão no centro do escândalo pelas escutas ilegais que durante anos levaram à publicação de várias notícias sensacionalistas que inflavam suas vendas.

Rebekah Brooks, que além de braço direito de Murdoch no Reino Unido foi diretora do também sensacionalista "The Sun", já foi processada em uma investigação paralela por este escândalo, e seu marido, Charlie Brooks, por obstrução à justiça.

A outrora poderosa jornalista será ainda acusada por envolvimento no grampo do telefone celular de uma menina assassinada, Milly Dowler, e na manipulação de mensagens do aparelho, que eram constantemente apagadas - o que levou a família da garota e a polícia a pensarem que ela estivesse viva. A descoberta desse caso levou ao fechamento do "News of Thw World".

Coulson, que foi um assessor próximo de Cameron, também será acusado de participação nesse mesmo escândalo.

Os demais acusados pela promotoria britânica são o detetive Glenn Mulcaire, considerado o responsável técnico das escutas; Stuart Kuttner, ex-diretor gerente do "Now"; os ex-diretores adjuntos desse tabloide Greg Miskiw, Ian Edmondson e James Weatherup, além de Neville Thurlbeck, ex-chefe de reportagem do "News of the World", que chegou a ser detido em outras ocasiões.