Donald Trump: O polêmico Steve Bannon afirmou que o magnata é "um grande homem" (Jim Lo Scalzo/Reuters)
EFE
Publicado em 4 de janeiro de 2018 às 14h25.
Washington - O ex-assessor presidencial Steve Bannon reiterou nesta quinta-feira (4) seu apoio ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou que o magnata é "um grande homem", após a polêmica surgida por conta das críticas do ex-chefe de Estratégia na Casa Branca a uma reunião entre o filho mais velho do governante e os russos que aconteceu em 2016.
Bannon apontou hoje em uma entrevista à "Rádio Breitbart" que "nunca nada se interporá" entre ele e o presidente, apesar de os advogados de Trump terem lhe enviado na quarta-feira um documento legal para que pare de dar declarações sobre o governante e cumpra com o compromisso de confidencialidade que assinou.
Além disso, o ex-assessor elogiou a figura de Trump e assegurou que é "um grande homem", a quem apoia "dia após dia".
A polêmica entre ambos surgiu depois que na quarta-feira foram publicadas partes de um livro segundo o qual Bannon qualificou de "traição" e "antipatriota" uma reunião em 2016 entre o filho mais velho de Trump, Donald Jr., e um grupo de russos na busca de documentos que prejudicassem a democrata Hillary Clinton.
Segundo o livro de Michael Wolff, Bannon se referiu assim à reunião mantida em junho de 2016 na Torre Trump de Nova York, na qual além de Donald Jr, participaram o genro do governante, Jared Kushner, o então chefe de sua campanha, Paul Manafort, e a advogada russa Natalia Veselnitskaya.
O governante acusou o seu ex-assessor de ter perdido "a cabeça" e apontou que ele não tem "nada a ver" com sua presidência.
"Steve Bannon não tem nada a ver comigo e nem com a minha presidência. Quando foi demitido, não só perdeu seu trabalho, perdeu a cabeça", afirmou Trump em um duro comunicado divulgado na quarta-feira pela Casa Branca.