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Evo Morales mantém 59% de intenções de voto para eleição

Caso vença, Morales governará a Bolívia até 2020, vigorando como presidente com maior tempo no poder


	Presidente da Bolívia, Evo Morales: ele mantém a liderança das intenções de voto para as eleições de 12 de outubro
 (Sergio Moraes/Reuters)

Presidente da Bolívia, Evo Morales: ele mantém a liderança das intenções de voto para as eleições de 12 de outubro (Sergio Moraes/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 3 de outubro de 2014 às 15h35.

La Paz - O presidente da Bolívia, Evo Morales, ganharia as eleições do próximo 12 de outubro com 59% dos votos, 41 pontos a frente do segundo colocado, o empresário Samuel Doria Medina, segundo uma pesquisa da Equipes Mori divulgada nesta sexta-feira pelo jornal "El Deber", de Santa Cruz.

Este resultado mantém a porcentagem da última pesquisa, divulgada na quarta-feira pela emissora de televisão "ATB" e realizada pela empresa Ipsos.

A pesquisa de hoje destacou um aumento nas intenções de voto para Doria Medina (Unidade Democrata), que passou de 13% para 18%, e para o ex-presidente boliviano Jorge Quiroga (2001-2002), candidato do Partido Democrata Cristiano, que subiu um ponto, de 8% para 9%.

A alta de Quiroga é a mais notável. Em três meses ele dobrou a porcentagem de votos que tinha nas primeiras pesquisas.

O ex-prefeito de La Paz, Juan del Granado (Movimento sem Medo), manteve 3% de apoios, e o líder indígena Fernando Vargas, do Partido Verde, passou de 1% para 2%.

Os indecisos alcançam 10% da população votante segundo a pesquisa publicada nesta sexta-feira, realizada em 104 cidades da Bolívia com 2.046 eleitores com mais de 18 anos.

Se este resultado se confirmar nas urnas, Morales governaria a Bolívia até 2020, o que o transformaria no presidente que mais tempo esteve à frente do país andino.

Apesar da Constituição promulgada pelo próprio Morales em 2009 permitir somente dois mandatos consecutivos, o Tribunal Constitucional aprovou sua candidatura para um terceiro mandato com o argumento de que o primeiro de seus governos (2006-2010) não entraria neste cálculo porque o país foi refundado em 2009 com a nova Carta Magna.

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