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Evo Morales define Chávez como "grande redentor dos pobres"

O presidente boliviano indicou que chegou à conclusão que "as potências, os impérios nunca vão querer que os países subdesenvolvidos se levantem"

"Chávez e os líderes indígenas nos deixaram uma herança. Há muita consciência", acrescentou Morales (Joel Alvarez/Wikimedia Commons)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2013 às 19h50.

Paris - O presidente da Bolívia, Evo Morales, definiu nesta terça-feira o falecido líder venezuelano Hugo Chávez como o "grande redentor dos pobres" e garantiu que sua luta continua viva.

"A liderança de Chávez é inalcançável, foi o grande redentor dos pobres", disse Morales durante um discurso na Casa da América Latina de Paris.

Morales, que iniciou hoje na capital francesa a última parte de uma viagem europeia que também lhe levou a Viena, se mostrou convencido que Chávez "vive como nunca" e que, apesar do vazio deixado, os povos da América Latina e os movimentos sociais vão continuar "a luta pela libertação".

"Chávez e os líderes indígenas nos deixaram uma herança. Há muita consciência", acrescentou o presidente boliviano, que indicou que chegou à conclusão que "as potências, os impérios nunca vão querer que os países subdesenvolvidos se levantem".

Morales sustentou que "concentrar o capital em poucas mãos não vai resolver o tema da pobreza no mundo" e manifestou sua satisfação por que "nestes últimos tempos está crescendo um sentimento pela igualdade e pela liberdade" na região.

O dirigente boliviano concluiu seu discurso, de mais de uma hora, expressando sua convicção que o povo boliviano e o latino-americano em geral é "anti-imperialista" como consequência de tantos anos de "saques".

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"Chávez e os líderes indígenas nos deixaram uma herança. Há muita consciência", acrescentou o presidente boliviano, que indicou que chegou à conclusão que "as potências, os impérios nunca vão querer que os países subdesenvolvidos se levantem".

Morales sustentou que "concentrar o capital em poucas mãos não vai resolver o tema da pobreza no mundo" e manifestou sua satisfação por que "nestes últimos tempos está crescendo um sentimento pela igualdade e pela liberdade" na região.

O dirigente boliviano concluiu seu discurso, de mais de uma hora, expressando sua convicção que o povo boliviano e o latino-americano em geral é "anti-imperialista" como consequência de tantos anos de "saques".

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