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Europa, Rússia e China condenam Israel por assentamentos

Secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que Israel entrou em um "caminho perigoso"


	O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém: China pediu a Israel para evitar a confrontação
 (AFP/Lior Mizrahi)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e o premier de Israel, Benjamin Netanyahu, em Jerusalém: China pediu a Israel para evitar a confrontação (AFP/Lior Mizrahi)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às 20h36.

Nova York - As potências que integram o Conselho de Segurança das Nações Unidas, exceto os Estados Unidos, condenaram nesta quarta-feira a decisão de Israel de construir mais assentamentos nos territórios palestinos, o que ameaça os esforços de paz.

O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse que Israel entrou em um "caminho perigoso", enquanto os membros da União Europeia afirmaram que o Estado Hebreu está "minando a confiança" em sua disposição de negociar com os palestinos.

O representante da Rússia afirmou que o plano de colonização israelense está repleto de riscos e representa uma ameaça à décadas de esforços visando a paz e o objetivo de dois Estados.

A China pediu a Israel para evitar a confrontação.

Washington, principal aliado de Israel, esteve ausente das insistentes declarações condenando a decisão de Israel sobre novos assentamentos, formuladas após uma sessão do Conselho de Segurança dominada pela preocupação com a aceleração da colonização dos territórios palestinos.

Israel aprovou a construção de milhares de novas residências em áreas ocupadas da Cisjordânia e Jerusalém Oriental, em retaliação ao reconhecimento da Palestina como estado observador das Nações Unidas, em 29 de novembro passado.

O governo israelense decidiu construir 2.610 residências em Jerusalém Oriental e prevê outras 1.048 unidades para a Cisjordânia.

Ban afirmou que devido aos novos assentamentos, o processo de paz entre israelenses e palestinos está no "congelador".

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