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Europa pede apoio da ONU para plano sobre imigrantes

A Europa apelou para o Conselho de Segurança da ONU para que apoie plano para conter fluxo de imigrantes que cruzam o Mediterrâneo


	Imigrantes em barco no Mar Mediterrâneo: o bloco europeu, de 28 países, quer autorização da ONU para suas operações
 (Jason Florio/Handout via Reuters)

Imigrantes em barco no Mar Mediterrâneo: o bloco europeu, de 28 países, quer autorização da ONU para suas operações (Jason Florio/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 11 de maio de 2015 às 23h42.

Nações Unidas - A Europa apelou para o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas nesta segunda-feira para que apoie seu plano para conter o fluxo de imigrantes que cruzam o Mediterrâneo, o qual busca desmantelar organizações de tráfico de pessoas e destruir suas embarcações - embora não através de bombas. 

Líderes da União Europeia concordaram, no mês passado, em “identificar, capturar e destruir embarcações antes que sejam utilizadas por traficantes”, mas ainda não está claro como isso poderia ser alcançado.

O bloco europeu, de 28 países, quer autorização da ONU para suas operações.

“Ninguém está pensando em bombardear (embarcações). Estou falando de uma operação naval”, disse a chefe de política externa da UE, Federica Mogherini, após falar com o Conselho de Segurança. Ela afirmou que ministros do exterior da Europa se reuniriam em 18 de maio para discutir e estabelecer detalhes da operação. 

Os membros europeus do Conselho de Segurança - Grã-Bretanha, França, Lituânia e Espanha - estão elaborando uma resolução para aprovar a operação europeia sob o Capítulo 7 da Carta da ONU, que permite o uso da força, disseram diplomatas. 

A resolução autorizaria a UE a intervir em alto mar, em águas de território líbio e em áreas costeiras da Líbia.

O texto preliminar deve ser analisado pelo Conselho de Segurança, composto de 15 membros, nos próximos dias, disseram diplomatas.

A Rússia disse que quaisquer planos para destruir barcos utilizados por traficantes seria ir “longe demais”. Mas Mogherini descreveu suas discussões com os membros do conselho como positiva, e afirmou estar “bem confiante” que uma resolução seria adotada. 

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