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Europa discute duas opções para ampliar fundo de resgate do bloco

Alternativas já haviam sido apresentadas durante os encontros do G-20, na semana passada, e podem ser emplementadas até dezembro

Bandeira da União Européia (Kriss Szkurlatowski/Stock.xchng)
DR

Da Redação

Publicado em 8 de novembro de 2011 às 19h53.

Bruxelas - As autoridades da zona do euro e da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) divulgaram duas abordagens para aumentar o poder de fogo do fundo de resgate e que podem ser implementadas até o final deste ano.

A primeira opção prevê que a EFSF disponibilize parte de seus recursos para serem usados como colateral pelos países da zona do euro que emitirem bônus. A medida teria como objetivo tranquilizar investidores que, por receio de um calote, deixassem de comprar títulos de dívida soberana vindos da zona do euro.

A segunda opção consiste em criar um veículo de propósito específico - um "fundo de coinvestimento" - que compraria títulos soberanos diretamente dos países emissores ou no mercado secundário. Esse veículo poderia captar recursos de "fontes externas de capital" e receberia um pequeno investimento da EFSF para ser capaz de absorver perdas antes de outros investidores serem atingidos.

Ambas as opções já eram amplamente conhecidas pelos mercados, pois haviam sido mencionadas por autoridades da União Europeia há algumas semanas. O executivo-chefe da EFSF, Klaus Regling, disse que os ministros da zona do euro discutirão as duas opções e acrescentou que as duas podem ser implementadas até dezembro. As informações são da Dow Jones. (Gustavo Nicoletta)

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Bruxelas - As autoridades da zona do euro e da Linha de Estabilidade Financeira Europeia (EFSF) divulgaram duas abordagens para aumentar o poder de fogo do fundo de resgate e que podem ser implementadas até o final deste ano.

A primeira opção prevê que a EFSF disponibilize parte de seus recursos para serem usados como colateral pelos países da zona do euro que emitirem bônus. A medida teria como objetivo tranquilizar investidores que, por receio de um calote, deixassem de comprar títulos de dívida soberana vindos da zona do euro.

A segunda opção consiste em criar um veículo de propósito específico - um "fundo de coinvestimento" - que compraria títulos soberanos diretamente dos países emissores ou no mercado secundário. Esse veículo poderia captar recursos de "fontes externas de capital" e receberia um pequeno investimento da EFSF para ser capaz de absorver perdas antes de outros investidores serem atingidos.

Ambas as opções já eram amplamente conhecidas pelos mercados, pois haviam sido mencionadas por autoridades da União Europeia há algumas semanas. O executivo-chefe da EFSF, Klaus Regling, disse que os ministros da zona do euro discutirão as duas opções e acrescentou que as duas podem ser implementadas até dezembro. As informações são da Dow Jones. (Gustavo Nicoletta)

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