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Europa deve trabalhar duro para preservar vantagens sociais

A opinião é da chanceler alemã, Angela Merkel

A chanceler alemã Angela Merkel: a Europa enfrentará um "período difícil" e tem que seguir adiante nos esforços de reforma, declarou a chanceler (John Thys/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de dezembro de 2012 às 11h09.

Frankfurt - Os europeus deverão "trabalhar muito duro" se desejam manter as vantagens sociais e continuar sendo competitivos a nível internacional, afirmou a chanceler alemã Angela Merkel em uma entrevista ao Financial Times.

"Se a Europa representa hoje apenas mais de 7% da população mundial, aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e deve financiar 50% dos gastos sociais no mundo, então é evidente que deverá trabalhar muito duro para manter sua prosperidade e seu estilo de vida", declarou Merkel.

"Me preocupa ver que muitas pessoas na Europa pensam simplesmente que Europa e Estados Unidos são as únicas referências para o mundo, que a Europa é tradicionalmente forte e que o mundo nos espera", completou.

Os dirigentes europeus adiaram na sexta-feira, em uma reunião em Bruxelas, as decisões para prosseguir coma a integração da União Europeia e não conseguiram manter a dinâmica após uma semana na qual chegaram a um acordo sobre as ajudas à Grécia e sobre a supervisão dos bancos na Eurozona.

Em Bruxelas, diante do presidente francês François Hollande, Angela Merkel não conseguiu impor totalmente suas opiniões para converter o retorno à competitividade em uma prioridade absoluta para a Eurozona.

A Europa enfrentará um "período difícil" e tem que seguir adiante nos esforços de reforma, declarou a chanceler alemã na sexta-feira.

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Frankfurt - Os europeus deverão "trabalhar muito duro" se desejam manter as vantagens sociais e continuar sendo competitivos a nível internacional, afirmou a chanceler alemã Angela Merkel em uma entrevista ao Financial Times.

"Se a Europa representa hoje apenas mais de 7% da população mundial, aproximadamente 25% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, e deve financiar 50% dos gastos sociais no mundo, então é evidente que deverá trabalhar muito duro para manter sua prosperidade e seu estilo de vida", declarou Merkel.

"Me preocupa ver que muitas pessoas na Europa pensam simplesmente que Europa e Estados Unidos são as únicas referências para o mundo, que a Europa é tradicionalmente forte e que o mundo nos espera", completou.

Os dirigentes europeus adiaram na sexta-feira, em uma reunião em Bruxelas, as decisões para prosseguir coma a integração da União Europeia e não conseguiram manter a dinâmica após uma semana na qual chegaram a um acordo sobre as ajudas à Grécia e sobre a supervisão dos bancos na Eurozona.

Em Bruxelas, diante do presidente francês François Hollande, Angela Merkel não conseguiu impor totalmente suas opiniões para converter o retorno à competitividade em uma prioridade absoluta para a Eurozona.

A Europa enfrentará um "período difícil" e tem que seguir adiante nos esforços de reforma, declarou a chanceler alemã na sexta-feira.

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