Europa corta previsão de crescimento
Continente admite que poderá levar uma década para compensar os prejuízos de apenas três anos
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2011 às 07h42.
Genebra - Um Brasil inteiro já desapareceu da economia da Europa. O continente revê pela metade seu crescimento em 2011 e admite que poderá levar uma década para compensar os prejuízos de apenas três anos. Segundo dados do gabinete da presidência da Comissão Europeia, o bloco acumula perdas de 2 trilhões desde 2008, enquanto o governo francês já admite: a Europa parou.
Nesta semana, a União Europeia fechou um pacote para blindar o continente. Mas políticos, sindicatos e economistas já alertam que, em troca de resgatar governos e bancos, o plano prevê medidas de cortes de gastos que impedirão o crescimento da economia e a geração de empregos. Para analistas e governos, a Europa se prepara para uma década perdida.
O desemprego somente voltará às taxas de 2007 no fim da década. Economias como a da Grécia apenas serão solventes em 2020, mesmo prazo dado para que o continente recupere os prejuízos da recessão e estagnação. "A Europa está entrando em uma nova fase de incertezas que pode durar uma década", alertou Jean Pierre Roth, ex-presidente do Banco Central suíço.
O próprio Fundo Monetário Internacional já alertou os governos europeus de que não poderiam manter sua estratégia sem a adoção clara de políticas para promover o crescimento.
Mas o que mais preocupa por enquanto é que a recuperação acabou. A previsão de crescimento feita em julho pela UE para este ano era de 1,9%. Mas, segundo a Autoridade Francesa dos Mercados Financeiros, as medidas de austeridade cobram seu preço. "Existe agora uma perspectiva clara de que o crescimento europeu ficará abaixo de 1%", disse o presidente da entidade, Jean-Pierre Jouyet. "Tudo indica que o quarto trimestre será o pior na Europa", admitiu há poucos dias o ministro do Trabalho da Espanha, Valeriano Gómez.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi o primeiro a admitir a revisão da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país de 1,75% para 1%. Na sexta-feira, o governo belga anunciou a estagnação da economia local. Na Alemanha, o governo já admitiu rever para baixo sua expansão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Genebra - Um Brasil inteiro já desapareceu da economia da Europa. O continente revê pela metade seu crescimento em 2011 e admite que poderá levar uma década para compensar os prejuízos de apenas três anos. Segundo dados do gabinete da presidência da Comissão Europeia, o bloco acumula perdas de 2 trilhões desde 2008, enquanto o governo francês já admite: a Europa parou.
Nesta semana, a União Europeia fechou um pacote para blindar o continente. Mas políticos, sindicatos e economistas já alertam que, em troca de resgatar governos e bancos, o plano prevê medidas de cortes de gastos que impedirão o crescimento da economia e a geração de empregos. Para analistas e governos, a Europa se prepara para uma década perdida.
O desemprego somente voltará às taxas de 2007 no fim da década. Economias como a da Grécia apenas serão solventes em 2020, mesmo prazo dado para que o continente recupere os prejuízos da recessão e estagnação. "A Europa está entrando em uma nova fase de incertezas que pode durar uma década", alertou Jean Pierre Roth, ex-presidente do Banco Central suíço.
O próprio Fundo Monetário Internacional já alertou os governos europeus de que não poderiam manter sua estratégia sem a adoção clara de políticas para promover o crescimento.
Mas o que mais preocupa por enquanto é que a recuperação acabou. A previsão de crescimento feita em julho pela UE para este ano era de 1,9%. Mas, segundo a Autoridade Francesa dos Mercados Financeiros, as medidas de austeridade cobram seu preço. "Existe agora uma perspectiva clara de que o crescimento europeu ficará abaixo de 1%", disse o presidente da entidade, Jean-Pierre Jouyet. "Tudo indica que o quarto trimestre será o pior na Europa", admitiu há poucos dias o ministro do Trabalho da Espanha, Valeriano Gómez.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, foi o primeiro a admitir a revisão da expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país de 1,75% para 1%. Na sexta-feira, o governo belga anunciou a estagnação da economia local. Na Alemanha, o governo já admitiu rever para baixo sua expansão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.