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EUA votarão reforma na saúde nesta tarde, diz Casa Branca

O porta-voz do governo disse que Trump ainda não tem os votos necessários para aprovar a medida

EUA: a Casa Branca espera vencer, mas diz que, independentemente do resultado, pretende levar adiante sua plataforma de campanha (Mike Blake/Reuters)

EUA: a Casa Branca espera vencer, mas diz que, independentemente do resultado, pretende levar adiante sua plataforma de campanha (Mike Blake/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de março de 2017 às 15h36.

São Paulo - O porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer, afirmou que os deputados da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos votarão às 16h30 (de Brasília) de hoje a proposta de reforma no sistema de saúde do país.

Em entrevista coletiva em Washington, Spicer disse que o governo do presidente Donald Trump ainda não tem os votos necessários para aprovar a medida, mas tem conseguido votos e está "cada vez mais perto" de uma vitória no Legislativo.

"Continuamos a negociar com os deputados a aprovação" da reforma na saúde, disse Spicer. Por outro lado, o porta-voz também lembrou que "não se pode forçar as pessoas a votarem".

O funcionário defendeu o comportamento de Trump e de sua equipe para aprovar o fim do sistema de saúde que entrou em vigor na administração do ex-presidente Barack Obama, conhecido como "Obamacare", e substituí-lo por um modelo que o novo governo diz que é mais sustentável, com custos menores e mais opções de cobertura para a população.

"Agora cabe aos deputados ver se irão ou não cumprir a promessa de campanha da reforma", afirmou o porta-voz.

Spicer informou que Trump e o presidente da Câmara, Paul Ryan, estão reunidos para avaliar o apoio dos deputados à reforma da saúde.

A Casa Branca espera vencer, mas diz que, independentemente do resultado, pretende levar adiante sua plataforma de campanha.

Spicer disse que "há um grande apetite por reforma tributária" na continuação da agenda de Trump, mas também mencionou em um momento que poderia ser discutida no Legislativo a questão imigratória.

O porta-voz argumentou que, com a aprovação da reforma no sistema de saúde, Washington poderá ir mais longe na reforma tributária, já que as mudanças na saúde deixariam mais dinheiro disponível para os americanos.

De qualquer modo, Spicer disse que um fracasso na reforma da saúde não impediria as mudanças tributárias.

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