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EUA vinculam fim das sanções à Venezuela a apoio a Juan Guaidó

Os Estados Unidos voltaram a reconhecer o líder da oposição, Juan Guaidó, como presidente interino da Venezuela

Venezuela: Guaidó afirmou nesta terça-feira que conta o apoio de um grupo de militares (Ueslei Marcelino/Reuters)
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EFE

Publicado em 30 de abril de 2019 às 15h08.

Washington — Os Estados Unidos alertaram nesta terça-feira que o caminho para um possível alívio às sanções impostas nos últimos anos a pessoas e instituições da Venezuela passa por apoiar o líder opositor Juan Guaidó, atual presidente do Parlamento do país vizinho.

"O caminho para o alívio às sanções a indivíduos e empresas alinhadas com o antigo regime de Maduro, incluindo instituições como a PDVSA, passa por uma mudança de comportamento em apoio ao líder democraticamente eleito e que tenta restaurar a democracia", afirmou o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos em comunicado.

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A nota reitera o apoio de Washington ao povo venezuelano e a Guaidó, reconhecido como presidente legítimo do país por mais de 50 nações. Nesta terça-feira, ele liderou um revolta, sob o nome de "Operação Liberdade" e apoiada por alguns militares.

Maduro classificou essa ação como um "golpe militar", já que considera que o objetivo era conseguir derrubá-lo do poder.

Guaidó convocou os membros das Forças Armadas para acompanhar esta façanha "dentro da Constituição, da luta não violenta".

Junto com Guaidó na liderança da manifestação está Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular (VP) condenado a 14 anos de prisão e que foi libertado hoje por militares do regime de prisão domiciliar.

Além do comunicado do Departamento do Tesouro, os EUA declararam apoio a Guaidó hoje por meio de alguns dos principais representantes do governo de Donald Trump, como o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, e o secretário do Departamento de Estado, Mike Pompeo.

Bolton pediu nesta terça-feira às Forças Armadas venezuelanas para que defendam "as instituições legítimas contra a usurpação da democracia" por parte de Maduro, enquanto Pompeo afirmou no Twitter que Washington "apoia absolutamente o povo venezuelano na busca por liberdade e democracia".

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