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EUA veem indícios da existência de outro Snowden, diz CNN

Segundo emissora, país acredita que há outro hacker vazando documentos confidenciais do governo


	Ex-agente da NSA Edward Snowden: um novo agente pode estar vazando documentos do governo
 (NBC News/Handout via Reuters)

Ex-agente da NSA Edward Snowden: um novo agente pode estar vazando documentos do governo (NBC News/Handout via Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de agosto de 2014 às 23h09.

Washington - Os Estados Unidos acreditam que há outro hacker, como o ex-funcionário terceirizado da Agência Nacional de Segurança (NSA), Edward Snowden, vazando documentos confidenciais do governo.

Segundo a emissora "CNN", as provas de um novo vazamento foram identificadas em uma notícia publicada hoje pelo site The Intercept, o portal de notícias lançado pelo jornalista Glenn Greenwald, que também divulgou os documentos conseguidos por Snowden.

O artigo se centra no aumento de nomes de terroristas conhecidos ou suspeitos de sê-lo nas bases de dados do governo americano durante o mandato do presidente Barack Obama.

Além disso, o texto cita documentos do Centro Nacional Antiterrorista da data de agosto de 2013, depois que Snowden deixou os Estados Unidos para evitar acusações criminais, motivo pelo qual não pode ter sido o responsável por acessar os arquivos.

O próprio Greenwald insinuou em entrevistas e através de sua conta no Twitter que as revelações de Snowden, asilado na Rússia, "inspiraram" muitos, e que há gente com habilidades e conhecimentos informáticos que seguiram seu caminho.

"Não tenho dúvidas que haverá outras fontes dentro do governo que veem a maldade extrema e que se inspiram em Edward Snowden", disse em entrevista recente, exatamente para "CNN".

As mesmas fontes do governo disseram à emissora que estão investigando a nova fonte de vazamentos e que desconhecem ainda sua origem, assim como não está claro quantos documentos novos foram revelados e a magnitude de seu impacto.

O único que se sabe é que tais arquivos estão etiquetados como "Secret" e "NOFORN", o que significa que não podem ser compartilhados com governos estrangeiros.

No caso de Snowden, este chegou a ter acesso a 1,7 milhão de documentos confidenciais, muitos dos quais foram etiquetados como "Top Secret".

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