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EUA vê 'garantias' de que não há ameaça do Reino Unido

EUA, Canadá e Panamá fizeram ressalvas ao projeto de resolução proposto pelo Equador aos chanceleres e representantes da Organização dos Estados Americanos

O Equador espera que Estados Unidos e Canadá se unam a um possível consenso em torno da resolução da OEA (©AFP / Carl Court)
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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2012 às 19h03.

Washington - Os Estados Unidos consideraram nesta sexta-feira que há ''garantias'' de que não houve a ameaça que o Equador diz ter recebido do Reino Unido para entrar em sua embaixada em Londres, enquanto Canadá e Panamá opinaram que o assunto não deve ser debatido na OEA.

Os três países fizeram ressalvas ao projeto de resolução proposto pelo Equador aos chanceleres e representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) reunidos hoje para debater as supostas ameaças de Londres a Quito pelo caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange, asilado na embaixada equatoriana em Londres.

''Sejamos realistas e claros. Não devemos perpetuar o debate sobre ameaças sobre as quais já se deu garantias de que não existem'', disse na reunião John Feeley, secretário de Estado adjunto dos EUA para a América Latina interino.

Feeley se referiu à carta enviada na semana passada pelo governo britânico à embaixada equatoriana, na qual advertia sobre a possibilidade de recorrer a uma lei de 1987 que o permitiria entrar na missão para deter Assange, requerido pela justiça sueca por supostos abusos sexuais.

''Quero dizer de maneira inequívoca que os Estados Unidos permanecerão plenamente comprometidos com o cumprimento estrito das obrigações internacionais de tamanha importância'', indicou.

''Mas na última vez que nos reunimos para falar sobre esse tema, dissemos que era um assunto entre Reino Unido e Equador, e que não seria útil que a OEA interferisse em um assunto tão delicado, que precisa ser resolvido de forma bilateral'', lembrou Feeley, cujo país votou contra convocar a reunião de chanceleres de hoje.

A representante suplente do Canadá na OEA, Wendy Drukier,se manifestou de forma parecida, lembrando que o Reino Unido ''disse que não houve nenhuma ameaça proposital'' contra a embaixada equatoriana.

O Equador espera que Estados Unidos e Canadá se unam a um possível consenso em torno da resolução da OEA e que expresse, em todo caso, suas reservas sobre o conteúdo, segundo disse a jornalistas a embaixadora equatoriana no organismo, María Isabel Salvador.

Por sua vez, o Panamá ''não considera que vá haver uma situação que violente'' a embaixada equatoriana em Londres e ''não constata a existência de uma ameaça'', disse o representante do país, José de Jesús Martínez González.

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Washington - Os Estados Unidos consideraram nesta sexta-feira que há ''garantias'' de que não houve a ameaça que o Equador diz ter recebido do Reino Unido para entrar em sua embaixada em Londres, enquanto Canadá e Panamá opinaram que o assunto não deve ser debatido na OEA.

Os três países fizeram ressalvas ao projeto de resolução proposto pelo Equador aos chanceleres e representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) reunidos hoje para debater as supostas ameaças de Londres a Quito pelo caso do fundador do Wikileaks, Julian Assange, asilado na embaixada equatoriana em Londres.

''Sejamos realistas e claros. Não devemos perpetuar o debate sobre ameaças sobre as quais já se deu garantias de que não existem'', disse na reunião John Feeley, secretário de Estado adjunto dos EUA para a América Latina interino.

Feeley se referiu à carta enviada na semana passada pelo governo britânico à embaixada equatoriana, na qual advertia sobre a possibilidade de recorrer a uma lei de 1987 que o permitiria entrar na missão para deter Assange, requerido pela justiça sueca por supostos abusos sexuais.

''Quero dizer de maneira inequívoca que os Estados Unidos permanecerão plenamente comprometidos com o cumprimento estrito das obrigações internacionais de tamanha importância'', indicou.

''Mas na última vez que nos reunimos para falar sobre esse tema, dissemos que era um assunto entre Reino Unido e Equador, e que não seria útil que a OEA interferisse em um assunto tão delicado, que precisa ser resolvido de forma bilateral'', lembrou Feeley, cujo país votou contra convocar a reunião de chanceleres de hoje.

A representante suplente do Canadá na OEA, Wendy Drukier,se manifestou de forma parecida, lembrando que o Reino Unido ''disse que não houve nenhuma ameaça proposital'' contra a embaixada equatoriana.

O Equador espera que Estados Unidos e Canadá se unam a um possível consenso em torno da resolução da OEA e que expresse, em todo caso, suas reservas sobre o conteúdo, segundo disse a jornalistas a embaixadora equatoriana no organismo, María Isabel Salvador.

Por sua vez, o Panamá ''não considera que vá haver uma situação que violente'' a embaixada equatoriana em Londres e ''não constata a existência de uma ameaça'', disse o representante do país, José de Jesús Martínez González.

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