Seals, exercito de elite dos fuzileiros navais americanos que matou Bin Laden (Getty Images / Allison Shelley)
Da Redação
Publicado em 12 de maio de 2011 às 15h26.
Washington - O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, manifestou preocupação com a segurança dos membros do comando SEAL da Marinha americana que liquidou Osama bin Laden, e disse que as medidas de segurança para os integrantes do grupo devem ser reforçadas.
"Quando me reuni com a equipe na quinta-feira passada, me expressaram sua preocupação a respeito, em especial em relação aos seus familiares", afirmou Gates em Camp Lejeune, na Carolina do Norte.
Acrescentou que não pode divulgar detalhes publicamente, mas que estuda "que medidas podem ser tomadas para aumentar a segurança".
O ataque à casa-quartel de Bin Laden, há pouco menos de duas semanas, desencadeou uma avalanche de atenção por parte dos meios de comunicação em torno do grupo de elite do comando SEAL, o "Team 6", que realizou a operação.
Repórteres viajaram até a Virginia para tentar conseguir mais detalhes sobre o SEAL, cuja base encontra-se em Dam Neck, e militares retirados ex-membros do grupo estão sendo convidados regularmente a programas de entrevistas na televisão.
"Acredito que foi feito um esforço forte e consistente para proteger as identidades dos que participaram da missão. E acredito que isso deve continuar sendo feito", explicou Gates, cujas declarações foram transmitidas ao vivo no canal de televisão do Pentágono.
A atuação dos mais de 20 militares do grupo SEAL que estiveram a cargo do ataque em helicópteros à casa de Bin Laden, no Paquistão, foi primeiro confirmada publicamente pelo diretor da CIA, Leon Panetta, e pelo vice-presidente, Joe Biden, nos dias posteriores à incursão.
O "Team 6" é uma unidade de elite procedente das filas também de elite do comando SEAL, siglas em inglês de navegação marítima, aérea e terrestre.