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EUA serão "parceiros" da Colômbia em processo de paz

O acordo anunciado ontem em Havana é "uma homenagem ao duro trabalho e à cooperação de uma infinidade de líderes colombianos e cidadãos"

Acordo: Obama parabenizou, em particular, Santos "por sua valente liderança durante quatro anos de difíceis negociações". (Alexandre Meneghini / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016 às 12h41.

Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , prometeu nesta quinta-feira que seu país será "parceiro" da Colômbia no processo de paz, ao afirmar que o histórico acordo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) mostra que o "compromisso sustentado pela diplomacia pode superar inclusive os conflitos mais complicados".

"Ao marcar o final de uma era de guerra, reconhecemos que o trabalho de conseguir uma paz justa e duradoura só está começando", destacou Obama em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Obama já parabenizou ontem por telefone o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo acordo de paz que o governo firmou com as Farc após quase quatro anos de negociações em Cuba e mais de meio século de conflito armado no país sul-americano.

O acordo anunciado ontem em Havana é "uma homenagem ao duro trabalho e à cooperação de uma infinidade de líderes colombianos e cidadãos". "Com ele, a guerra mais longa no hemisfério ocidental está chegando a seu fim", destacou Obama no comunicado.

Obama parabenizou, em particular, Santos "por sua valente liderança durante quatro anos de difíceis negociações". E agradeceu ao governo de Cuba por sediar as conversas, à Noruega, outro país fiador do processo, e ao enviado especial dos EUA, Bernie Aronson.

"Da mesma forma que os EUA foram parceiros da Colômbia em tempos de guerra, vamos ser parceiros para fazer a paz", prometeu Obama.

Falta ainda a assinatura do acordo em um ato que acontecerá na Colômbia em uma data que ainda será marcada, mas tudo indica que será nas próximas semanas. Depois disso, tem início a contagem regressiva de 180 dias para que as Farc abandonem a luta armada.

Santos prevê enviar hoje ao Congresso o acordo de paz para que um plebiscito seja convocado no próximo dia 2 de outubro. Os colombianos terão, então, a oportunidade de referendá-lo ou não.

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Washington - O presidente dos Estados Unidos , Barack Obama , prometeu nesta quinta-feira que seu país será "parceiro" da Colômbia no processo de paz, ao afirmar que o histórico acordo entre o governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) mostra que o "compromisso sustentado pela diplomacia pode superar inclusive os conflitos mais complicados".

"Ao marcar o final de uma era de guerra, reconhecemos que o trabalho de conseguir uma paz justa e duradoura só está começando", destacou Obama em comunicado divulgado pela Casa Branca.

Obama já parabenizou ontem por telefone o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, pelo acordo de paz que o governo firmou com as Farc após quase quatro anos de negociações em Cuba e mais de meio século de conflito armado no país sul-americano.

O acordo anunciado ontem em Havana é "uma homenagem ao duro trabalho e à cooperação de uma infinidade de líderes colombianos e cidadãos". "Com ele, a guerra mais longa no hemisfério ocidental está chegando a seu fim", destacou Obama no comunicado.

Obama parabenizou, em particular, Santos "por sua valente liderança durante quatro anos de difíceis negociações". E agradeceu ao governo de Cuba por sediar as conversas, à Noruega, outro país fiador do processo, e ao enviado especial dos EUA, Bernie Aronson.

"Da mesma forma que os EUA foram parceiros da Colômbia em tempos de guerra, vamos ser parceiros para fazer a paz", prometeu Obama.

Falta ainda a assinatura do acordo em um ato que acontecerá na Colômbia em uma data que ainda será marcada, mas tudo indica que será nas próximas semanas. Depois disso, tem início a contagem regressiva de 180 dias para que as Farc abandonem a luta armada.

Santos prevê enviar hoje ao Congresso o acordo de paz para que um plebiscito seja convocado no próximo dia 2 de outubro. Os colombianos terão, então, a oportunidade de referendá-lo ou não.

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