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EUA: Senado exige que redes façam mais para combater interferências

Ontem, Facebook identificou nova campanha de influência ligada às eleições de novembro e o presidente Donald Trump considerou questão como uma fraude

Facebook: rede social removeu 32 páginas e contas de suas plataformas em uma tentativa de combater interferências antes das eleições (Andrew Harrer/Bloomberg)
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Reuters

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 16h28.

Washington - Legisladores norte-americanos exigiram nesta quarta-feira que as empresas de tecnologia façam mais para combater os "chocantes" esforços estrangeiros para influenciar a política dos Estados Unidos, um dia após o Facebook identificar uma nova campanha de influência ligada às eleições de novembro e apesar do presidente dos EUA, Donald Trump, considerar a questão como uma fraude.

O Comitê de Inteligência do Senado chamou executivos do Facebook , do Twitter e do Google, da Alphabet, para testemunhar em 5 de setembro "para ouvir os planos que têm, para pressioná-los a fazer mais e trabalhar juntos para enfrentar este desafio", disse o senador Mark Warner, vice-presidente democrata do Comitê, em uma audiência.

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"Todas as evidências que esse comitê já viu até hoje sugerem que as empresas de redes sociais --como Facebook, Instagram, Twitter, Google e YouTube-- ainda têm muito trabalho a fazer", disse Warner.

Executivos de tecnologia viajaram a Washington várias vezes para testemunhar no Congresso no ano passado, incluindo 10 horas de interrogatório do presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, durante dois dias em abril.

O comitê está analisando os esforços russos para influenciar a opinião pública norte-americana há mais de um ano, depois que as agências de inteligência dos EUA concluíram que entidades apoiadas pelo Kremlin tentaram aumentar as chances de vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais de 2016. Moscou nega envolvimento.

O Facebook informou na terça-feira que removeu 32 páginas e contas de suas plataformas em uma tentativa de combater interferências antes das eleições do Congresso norte-americano em novembro.

A empresa não identificou a fonte da desinformação. Mas membros do Congresso disseram que estava claro que a Rússia estava envolvida.

 

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