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EUA sem bebida alcoólica? Quantidade é limitada por falta de abastecimento

Os limites se aplicam a lojas que vendem bebidas alcoólicas e a bares e restaurantes em estados como a Pensilvânia, que têm o monopólio da venda de alguns tipos de álcool

Bebidas alcoólicas: na lista de 43 produtos com limite de venda estão marcas de bourbon, uísque, champanhe, conhaque e tequila (AFP/AFP)

Bebidas alcoólicas: na lista de 43 produtos com limite de venda estão marcas de bourbon, uísque, champanhe, conhaque e tequila (AFP/AFP)

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AFP

Publicado em 24 de setembro de 2021 às 10h52.

Primeiro foram os chips de computador, agora as bebidas alcoólicas: os problemas na cadeia de abastecimento global da pandemia estão se tornando verdadeiros 'estraga-prazeres' das festas nos Estados Unidos.

Na Pensilvânia, as autoridades limitaram a venda de certas marcas a duas garrafas por pessoa por dia desde 17 de setembro, devido a interrupções persistentes na cadeia de abastecimento e escassez de produtos, informou a comissão estadual do álcool.

Os limites se aplicam a lojas que vendem bebidas alcoólicas e a bares e restaurantes em estados como a Pensilvânia, que têm o monopólio da venda de alguns tipos de álcool.

"Rotineiramente impomos um limite por garrafa aos produtos para os quais sabemos que a demanda excederá a oferta, para distribuir o produto da forma mais justa possível", explicou Shawn Kelly, secretário de imprensa do Conselho de Controle de Licores da Pensilvânia.

Na lista de 43 produtos com limite de venda estão marcas de bourbon, uísque, champanhe, conhaque e tequila.

De acordo com a imprensa americana, vários estados como Vermont, Ohio, Nova Jersey e Alabama estão passando por dificuldades, alguns desde julho, enquanto diversos estudos mostram um aumento no consumo de álcool desde o início da pandemia.

Mac Gipson, administrador do Controle de Bebidas Alcoólicas do Alabama, observa que o problema é "em parte uma questão da cadeia de abastecimento global", com escassez de vidro em alguns lugares e tampas de garrafa em outros.

Os produtores americanos já enfrentavam escassez de mão de obra, problemas de entrega e aumento da demanda de restaurantes e bares que reabriram ao mesmo tempo que as restrições da pandemia acabaram.

Também houve problemas com transporte transatlântico e desembarque nos portos dos Estados Unidos.
"Não é falta de álcool, mas de (algumas) marcas", disse Wendy Knight, vice-comissária do Departamento de Bebidas e Loterias de Vermont. "Por exemplo, embora não tenhamos mais Bacardi (um rum leve), ainda temos outras 21 ofertas de rum, incluindo produtos de destilarias locais", explicou.

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