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EUA seguem sem informação de americano detido na Venezuela

Victoria Nuland assegurou que os EUA não foram informados sobre a suposta detenção, apesar de Chávez ter pedido na que seu chanceler notificasse os americanos

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland reiterou que o governo de Barack Obama ''não viu o indivíduo'' (Massoud Hossaini/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de agosto de 2012 às 20h18.

Washington - Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que continuam sem receber nenhuma notificação sobre a suposta detenção na Venezuela de um ex-fuzileiro americano e pediram ao governo de Hugo Chávez que garanta acesso consular ao detido o mais rápido possível.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, assegurou a jornalistas que os EUA ainda não foram informados sobre a suposta detenção do americano, apesar de Chávez ter pedido na sexta-feira que seu chanceler, Nicolás Maduro, notificasse os americanos sobre o assunto.

''Vimos estes relatórios do governo da Venezuela, mas não fomos notificados formalmente por eles sobre a detenção deste suposto cidadão americano'', disse Nuland em sua entrevista coletiva diária.

Um porta-voz do Departamento de Estado, que pediu anonimato, já tinha declarado à Agência Efe na sexta-feira que os EUA não estavam cientes da detenção do indivíduo, que segundo Chávez tinha ''aparência de mercenário'' e tentava entrar ilegalmente no país pela fronteira com a Colômbia.

Nuland reiterou que o governo de Barack Obama ''não viu o indivíduo'' nem ''sabe de ninguém que possa encaixar-se nessa categoria''.

''Portanto nossa mensagem aos venezuelanos é que, se realmente detiveram um cidadão americano, a Venezuela deve agora cumprir suas obrigações sob a Convenção de Viena, notificar-nos e permitir acesso'', acrescentou.

Chávez relatou na sexta-feira que o cidadão, do qual não revelou o nome, confessou ter servido como fuzileiro dos Estados Unidos e segue sem colaborar nas investigações policiais.

Acrescentou que o passaporte do detido registra sua passagem pelo Iraque em 2006, múltiplas entradas no Afeganistão desde 2004, na Jordânia em 2007, assim como visitas à Grã-Bretanha, Alemanha, República Dominicana e Colômbia.

''É absolutamente certo, não estamos inventando nada. Agora, além destes eventos, não provamos mais nada, mas nos chama a atenção que faltando poucas semanas para as eleições venezuelanas ocorra isto'', e por isso ''estamos alertas'', comentou Chávez.

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Washington - Os Estados Unidos afirmaram nesta segunda-feira que continuam sem receber nenhuma notificação sobre a suposta detenção na Venezuela de um ex-fuzileiro americano e pediram ao governo de Hugo Chávez que garanta acesso consular ao detido o mais rápido possível.

A porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, assegurou a jornalistas que os EUA ainda não foram informados sobre a suposta detenção do americano, apesar de Chávez ter pedido na sexta-feira que seu chanceler, Nicolás Maduro, notificasse os americanos sobre o assunto.

''Vimos estes relatórios do governo da Venezuela, mas não fomos notificados formalmente por eles sobre a detenção deste suposto cidadão americano'', disse Nuland em sua entrevista coletiva diária.

Um porta-voz do Departamento de Estado, que pediu anonimato, já tinha declarado à Agência Efe na sexta-feira que os EUA não estavam cientes da detenção do indivíduo, que segundo Chávez tinha ''aparência de mercenário'' e tentava entrar ilegalmente no país pela fronteira com a Colômbia.

Nuland reiterou que o governo de Barack Obama ''não viu o indivíduo'' nem ''sabe de ninguém que possa encaixar-se nessa categoria''.

''Portanto nossa mensagem aos venezuelanos é que, se realmente detiveram um cidadão americano, a Venezuela deve agora cumprir suas obrigações sob a Convenção de Viena, notificar-nos e permitir acesso'', acrescentou.

Chávez relatou na sexta-feira que o cidadão, do qual não revelou o nome, confessou ter servido como fuzileiro dos Estados Unidos e segue sem colaborar nas investigações policiais.

Acrescentou que o passaporte do detido registra sua passagem pelo Iraque em 2006, múltiplas entradas no Afeganistão desde 2004, na Jordânia em 2007, assim como visitas à Grã-Bretanha, Alemanha, República Dominicana e Colômbia.

''É absolutamente certo, não estamos inventando nada. Agora, além destes eventos, não provamos mais nada, mas nos chama a atenção que faltando poucas semanas para as eleições venezuelanas ocorra isto'', e por isso ''estamos alertas'', comentou Chávez.

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