Mundo

EUA se interessa por crescimento latino-americano

Barack Obama afirmou que a América Latina é um dos mercados exportadores mais amplos

Obama: ''Queremos ver uma América Latina vibrante e crescente'' (Saul Loeb/AFP)

Obama: ''Queremos ver uma América Latina vibrante e crescente'' (Saul Loeb/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 20h25.

Madri - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira que seu país quer ser um bom parceiro dos países latino-americanos e ver um continente ''vibrante e crescente'' porque isso será bom para os Estados Unidos.

''Com relação à América Latina, América Central e o Caribe, queremos ser bons parceiros, poder trabalhar com os países na base do interesse e do respeito mútuo'', disse Obama, em entrevista concedida à rede de emissoras ''Prisa Rádio'', entre elas a espanhola ''Cadena Ser''.

''Queremos ver uma América Latina vibrante e crescente porque quanto mais rápido crescer a América Latina mais e melhores oportunidades de negócio teremos nos Estados Unidos'', ressaltou Obama.

Ele afirmou que a América Latina é um dos mercados exportadores mais amplos e que uma das razões pelas quais participará da Cúpula das Américas neste fim de semana em Cartagena das Indias (Colômbia) é promover o emprego e as exportações para continuar com a recuperação da crise econômica.

''Estamos ampliando nossas importações da América Latina'', disse Obama. Ele lembrou que a região é uma das que mais crescem no mundo, e os Estados Unidos enviam todo tipo de mercadorias para a área.


''Países como o Brasil estão fazendo muito bem, e veem os Estados Unidos como um mercado de bens e um local de investimento'', afirmou.

Ele também citou os acordos comerciais assinados com o Panamá e a Colômbia, e destacou que este último país é um bom exemplo de como modificou seus desafios nos últimos anos principalmente em temas de segurança.

Obama disse ter um grande respeito pelo atual presidente colombiano, Juan Manuel Santos, e pelo anterior, Álvaro Uribe, já que eles estiveram dispostos a tomar decisões difíceis em temas de segurança, para acabar com divisões entre esquerda e direita no país, afrontando os cartéis da droga.

''É um exemplo de como a parceria dos Estados Unidos com um país sobre temas de segurança, cidadania, democracia e desenvolvimento econômico pode ser uma coisa boa'', ressaltou.

Obama reconheceu que os Estados Unidos são um grande mercado para os traficantes, mas para ele, além de ''parte do problema o país também tem que ser parte da solução''. ''Temos a responsabilidade de reduzir a demanda por drogas'', acrescentou. 

Acompanhe tudo sobre:América LatinaBarack ObamaEstados Unidos (EUA)Países ricosPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA

Eleições no Uruguai: 5 curiosidades sobre o país que vai às urnas no domingo

Quais países têm salário mínimo? Veja quanto cada país paga

Há chance real de guerra da Ucrânia acabar em 2025, diz líder da Conferência de Segurança de Munique