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EUA se aproxima de 170 mil mortes às vésperas de retomar aulas

Na Universidade da Carolina do Norte, a reitoria identificou quatro locais de alta taxa de infecções em locais que servem como residências universitárias

Com vários estados americanos se preparando para a retomada das aulas presenciais no início do ano escolar, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças alertou que o número de crianças infectadas no país vêm aumento de forma consistente entre março e julho (Thomas A. Ferrara/Newsday RM/Getty Images)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 16 de agosto de 2020 às 21h00.

Última atualização em 16 de agosto de 2020 às 21h00.

Os Estados Unidos se aproximam da sinistra marca de 170 mil mortes em decorrência de c ovid-19 , de acordo com o levantamento mais recente da Universidade Johns Hopkins. Ao todo, são 169.934 óbitos por conta de complicações decorrentes do vírus, cerca de um quinto de todas as mortes que aconteceram no mundo. Em números de infecções, os EUA acumulam 5.396.782 casos, sendo quase 50 mil novas infecções adicionadas no último sábado.

Com vários estados americanos se preparando para a retomada das aulas presenciais no início do ano escolar, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) alertou que o número de crianças infectadas no país vêm aumento de forma consistente entre março e julho. Até o último dia 3 de agosto, 7% de todos os casos de covid-19 nos EUA foram entre crianças e adolescentes até 17 anos, faixa que corresponde a 22% da população americana.

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Escolas e universidades do país já começam a sentir os efeitos da retomada das aulas. No campus da Universidade da Carolina do Norte localizado na cidade de Chapel Hill, a reitoria identificou quatro locais de alta taxa de infecções em locais que servem como residências universitárias. No Arizona, um distrito escolar cancelou o retorno presencial após mais de 100 professores entrarem em greve por conta da pandemia. Na Geórgia, outro distrito suspendeu aulas após casos em uma escola chegarem a 25, com outros 500 alunos em quarentena.

Em Nova York, que foi o primeiro epicentro da doença no país, 607 novos casos foram confirmados entre sábado e domingo, com seis óbitos. O número total de infecções chegou a 425.500, com 527 hospitalizadas, aumento de quatro em relação a ontem, quando atingiu o patamar mais baixo de hospitalizações em cinco meses.

Mundialmente, a Universidade Johns Hopkins estima 21.554.374 casos de novo coronavírus, com 772.798 mortes.

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