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EUA sancionam empresas russas e chinesas vinculadas à Coreia do Norte

Os EUA sancionaram nesta quarta empresas russas e chinesas que podem ter facilitado o envio de carregamentos ilícitos para a Coreia do Norte

Os carregamentos ilegais continham álcool, tabaco e produtos relacionados com cigarros, que gerou US$ 1 bilhão para o governo norte-coreano (Kevin Lim/The Straits Times/Reuters)

Os carregamentos ilegais continham álcool, tabaco e produtos relacionados com cigarros, que gerou US$ 1 bilhão para o governo norte-coreano (Kevin Lim/The Straits Times/Reuters)

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EFE

Publicado em 15 de agosto de 2018 às 14h14.

Última atualização em 15 de agosto de 2018 às 14h15.

Washington - O governo dos Estados Unidos sancionou nesta quarta-feira empresas russas e chinesas que considera vinculadas à Coreia do Norte por ter facilitado o envio de "carregamentos ilícitos" em nome de Pyongyang.

"O (Departamento de) Tesouro continuará implementando as sanções existentes contra a Coreia do Norte e tomará medidas para bloquear empresas, portos e embarcações que facilitam os envios ilícitos e proporcionam receitas ao regime norte-coreano", afirmou o secretário do Tesouro dos EUA, Steven Mnuchin, em comunicado.

Três empresas foram sancionadas, incluindo uma de logística chinesa e sua filial em Singapura, e uma russa, chamada Profinet, assim como seu diretor-geral, Vasyl Aleksandrovich Kolchanov.

De acordo com o Tesouro americano, a chinesa Sun Moon Star International Logistics Trading e sua filial singapuriana "trabalharam juntas para facilitar remessas ilícitas à Coreia do Norte utilizando documentos falsificados".

Os carregamentos continham "álcool, tabaco e produtos relacionados com cigarros", indicou o governo.

O comércio "ilegal" desses bens, segundo os EUA, gerou mais de US$ 1 bilhão para o governo do líder norte-coreano, Kim Jong-un.

Por sua vez, a russa Profinet é uma agência de serviços portuários de carga, fornecimento de combustível, provisões e saída para os navios que fazem escala em vários portos russos.

Os EUA determinaram que a Profinet prestou serviços em "pelo menos seis ocasiões diferentes" a navios com a bandeira norte-coreana, que transportaram milhares de toneladas de produtos de petróleo refinado.

"Kolchanov participou pessoalmente de acordos relacionados com a Coreia do Norte e interagiu diretamente com representantes do Executivo norte-coreano na Rússia", acrescentou o Tesouro.

Como resultado da ação de hoje, todas as propriedades das pessoas e empresas designadas foram bloqueadas, e os cidadãos e empresas americanas estão proibidos de fazer negócios com os sancionados.

No último dia 3, os EUA adotaram uma medida similar contra o banco russo Agrosoyuz por supostamente colaborar com o programa de armas nucleares da Coreia do Norte facilitando uma transação "significativa".

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