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EUA reconhecem rebeldes como representantes do povo líbio

Hillary Clinton anunciou que o país espera dar ao Conselho Nacional de Transição os fundos da Líbia que estão congelados

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 19h00.

Abu Dabi - Por meio de sua secretária de Estado, Hillary Clinton, os Estados Unidos reconheceram nesta quinta-feira em Abu Dabi o Conselho Nacional de Transição (CNT) como "representante legítimo do povo líbio", e informaram que o grupo opositor ao regime de Muammar Kadafi deverá receber os fundos da Líbia que estão congelados.

"Estamos dispostos a dar os fundos (congelados) ao CNT mediante a criação do novo mecanismo financeiro", afirmou Hiullary durante uma entrevista coletiva após a terceira reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia.

A secretária de Estado americana disse que "há um projeto de resolução no Congresso (dos EUA) para usar os fundos líbios na ajuda ao povo líbio".

Neste sentido, uma fonte diplomática europeia presente à reunião disse à Agência Efe que o novo mecanismo financeiro será encarregado de desbloquear os fundos líbios congelados.

Hillary reconheceu que ainda falta "um longo caminho" para pôr fim à crise da Líbia, mas ressaltou que a comunidade internacional está disposta a dar respaldo ao CNT.

"Mantemos a pressão sobre (o coronel Muammar) Kadafi. O regime de Kadafi perdeu toda a legitimidade para governar", declarou.

Na reunião, também foi analisada a situação em outros países da região que são cenários de protestos políticos, e foram estudadas "fórmulas para prestar socorro ao povo sírio", segundo Hillary.

"O presidente (sírio Bashar) Al-Assad pode atrasar as mudanças, mas não poderá detê-las", disse.

Quanto ao Iêmen, Hillary afirmou que não se pode prever o que fará o presidente Ali Abdullah Saleh, mas se o país aplicar sua Constituição, avançará no "caminho correto".

A reunião em Abu Dhabi contou com a participação de diversos países e representantes de organizações como a ONU, a Otan, a UE e a Liga Árabe.

Este terceiro encontro tinha o objetivo de avaliar a participação internacional na ajuda à Líbia e de estudar fórmulas para a transição democrática no país norte-africano.

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Abu Dabi - Por meio de sua secretária de Estado, Hillary Clinton, os Estados Unidos reconheceram nesta quinta-feira em Abu Dabi o Conselho Nacional de Transição (CNT) como "representante legítimo do povo líbio", e informaram que o grupo opositor ao regime de Muammar Kadafi deverá receber os fundos da Líbia que estão congelados.

"Estamos dispostos a dar os fundos (congelados) ao CNT mediante a criação do novo mecanismo financeiro", afirmou Hiullary durante uma entrevista coletiva após a terceira reunião do Grupo de Contato sobre a Líbia.

A secretária de Estado americana disse que "há um projeto de resolução no Congresso (dos EUA) para usar os fundos líbios na ajuda ao povo líbio".

Neste sentido, uma fonte diplomática europeia presente à reunião disse à Agência Efe que o novo mecanismo financeiro será encarregado de desbloquear os fundos líbios congelados.

Hillary reconheceu que ainda falta "um longo caminho" para pôr fim à crise da Líbia, mas ressaltou que a comunidade internacional está disposta a dar respaldo ao CNT.

"Mantemos a pressão sobre (o coronel Muammar) Kadafi. O regime de Kadafi perdeu toda a legitimidade para governar", declarou.

Na reunião, também foi analisada a situação em outros países da região que são cenários de protestos políticos, e foram estudadas "fórmulas para prestar socorro ao povo sírio", segundo Hillary.

"O presidente (sírio Bashar) Al-Assad pode atrasar as mudanças, mas não poderá detê-las", disse.

Quanto ao Iêmen, Hillary afirmou que não se pode prever o que fará o presidente Ali Abdullah Saleh, mas se o país aplicar sua Constituição, avançará no "caminho correto".

A reunião em Abu Dhabi contou com a participação de diversos países e representantes de organizações como a ONU, a Otan, a UE e a Liga Árabe.

Este terceiro encontro tinha o objetivo de avaliar a participação internacional na ajuda à Líbia e de estudar fórmulas para a transição democrática no país norte-africano.

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